Venâncio Aires terminou 2020 com uma boa notícia sobre a geração de emprego. Embora tenha sido o ‘ano da pandemia’, de dificuldades em vários setores, o município contabilizou 546 novas vagas com carteira assinada criadas ao longo do ano passado.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira, 28, o resultado positivo foi o melhor desde 2013, quando foram 559 empregos. Os números são comemorados pelo ex-prefeito, Giovane Wickert. “Para o período difícil de adversidade como crise, pandemia, seca e enchente históricos, é motivo de superação. O equilíbrio nas ações para o enfrentamento da pandemia, zelando pelos cuidados na saúde e deixando as empresas funcionar, foram medidas muito acertadas”, avalia.
Wickert ainda destaca que, nos últimos quatro anos, durante seu mandato, não houve saldo anual negativo. “Somamos quase mil novos empregos.” Entre 2017 e 2020, foram 935 vagas abertas.
Dezembro
Mesmo que no acumulado do ano o saldo tenha sido positivo, dezembro foi ruim. Segundo o relatório do Caged, houve 367 admissões, mas 720 desligamentos, o que deixou um saldo negativo de 353 no mês passado.
Característica
Costumeiramente, o município registra a maior parte das contratações anuais no primeiro semestre, no auge do beneficiamento do tabaco nas indústrias. O saldo foi positivo até junho, sendo que o mês que mais contratou foi fevereiro – 1.607.
Com a diminuição do serviço, começam as demissões e 2020 registrou, a partir de julho, saldo negativo até outubro. No ano passado, o mês que mais teve desligamentos foi agosto – 1.902 – seguindo a tendência da maioria dos encerramentos de contratos nas tabacaleiras.
Novembro
Em 2020, chamou atenção o mês de novembro, com a criação de 201 postos de trabalho. O resultado positivo surpreendeu não apenas por ser o melhor da série histórica para o período, mas também porque foi o primeiro positivo em novembro desde 2010.
142,69 mil – foi o número de postos criados no Brasil em 2020.
Estado
O Rio Grande do Sul encerrou 2020 de forma negativa, com a perda de 20,22 mil empregos com carteira assinada. Foi o segundo pior desempenho do Brasil, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, que encerrou 127,155 mil vínculos.