A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) também realiza, desde o início de maio, aulas programadas a distância. A medida foi adotada por causa da pandemia da Covid-19 e levou em consideração orientação da Federação Estadual das Apaes. De acordo com a diretora pedagógica da instituição, Grazieli Cristina Winkelmann, os professores preparam material didático e impresso e eles serão retirados pelas famílias de forma presencial.
“A organização do conteúdo acontece praticamente de forma individual. Além disso, os professores adaptam materiais e jogos sensoriais conforme a necessidade de cada aluno”, explica. Segundo Grazieli, as atividades impressas são retiradas pelas famílias a cada 15 dias. “Quando eles buscam os materiais novos aproveitam para entregar o que já foi realizado, em casa, pelos estudantes”, observa.
A diretora ainda relata que os professores estão confeccionando muito material novo tendo em vista a realização das aulas a distância. Grazieli ainda compartilha que quando as aulas a distância começaram a equipe da Apae entrou em contato com todas as famílias para avisar como as atividades aconteceriam.
“Está funcionando muito bem. A equipe pedagógica está muito satisfeita e feliz com a participação das famílias. Em alguns momentos elas até nos enviam imagens pelo WhatsApp para acompanharmos os alunos realizando as atividades”, conta. Além de Venâncio Aires, a Apae atende estudantes de Mato Leitão e Vale Verde.
Atendimentos clínicos na Apae
Os atendimentos clínicos [neurologista, psicólogo, assistente social, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e estimulação precoce] na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) foram retomadas de forma gradual no mês de maio. Para isso, são levados em consideração os cuidados com higiene e outras medidas de prevenção em relação ao coronavírus.
No entanto, a diretora pedagógica da instituição observa que o número de atendimentos na clínica reduziu por causa da Covid-19. “Deixamos a critério das famílias se elas querem ou não fazer o atendimento presencial”, observa. Grazieli ainda pondera que em alguns casos os familiares recebem orientações dos profissionais de saúde para que as atividades sejam feitas em casa.