O Colégio Gaspar Silveira Martins retoma nesta quarta-feira, 28, as atividades presenciais de parte do Ensino Fundamental. A partir de amanhã, os 135 alunos do 6º ao 9º ano terão, além das aulas on-line, atividades na escola.
O retorno foi autorizado pelo Governo do Estado, após mudança no calendário que estabelece o cronograma de volta às aulas no Rio Grande do Sul. A alteração diz respeito apenas às escolas particulares e municipais, se assim entenderem as Prefeituras.
Já a volta dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que também pode acontecer a partir desta quarta, será efetivada no Gaspar na próxima terça-feira, 3. Nesta semana, os alunos de 1º a 5º ano (280 crianças) podem ir apenas para o turno oposto.
Quando esse grupo retornar, na próxima semana, o Gaspar será a primeira escola de Venâncio Aires a voltar com a totalidade dos níveis em aulas presenciais associadas ao conteúdo on-line, mantendo o formato híbrido. Essa configuração de ensino já acontece com a Educação Infantil e o Ensino Médio, que voltaram ainda em setembro.
Bom Jesus
O Colégio Bom Jesus, por enquanto, voltou apenas com aulas presenciais para a Educação Infantil e o Ensino Médio. Quanto ao Ensino Fundamental, a informação da escola é de que ainda se aguarda um decreto municipal que vai ao encontro da definição do Estado.
Escolas estaduais na espera dos produtos de limpeza
Enquanto a rede privada já retornou com boa parde das aulas, as escolas estaduais ainda esperam por novidades. Por enquanto, os educandários de Ensino Médio de Venâncio Aires já receberam termômetros e máscaras. Mas, para abrir as portas aos alunos, ainda são necessários os produtos de limpeza, como álcool líquido, álcool gel, detergente, papel toalha e tapetes sanitizantes.
“Não tem dia certo para chegar, por isso não descartamos um retorno para essa semana”, anunciou o coordenador da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Luiz Ricardo Pinho de Moura. A possibilidade da aula passa pela chegada desses itens e ainda precisa ter o aval da Prefeitura que, por enquanto, mantém o decreto proibindo o retorno da rede estadual.
“Se uma escola já tiver tudo ok, podemos ver com a Prefeitura para liberar caso a caso e não esperar que todas tenham os materiais”, considera Moura.
Sobre isso, a Administração já confirmou que, mesmo com a chegada dos materiais que ainda faltam, o retorno não é garantido. Qualquer decisão passará por uma reunião do Centro de Operações Emergenciais de Saúde para a Educação (COE-E) Municipal para reavaliar a situação.