O Colégio Estadual Poncho Verde iniciou este ano com um recurso extra em caixa. Assim como as demais instituições de ensino estaduais do Rio Grande do Sul, a escola recebeu valores referentes ao programa Agiliza, realizado de forma extraordinária pelo Governo do Estado neste ano.
Única escola estadual de Mato Leitão, o educandário foi beneficiado, em janeiro, com um montante de R$ 99.293,83. Desse total, R$ 79.435,06 devem ser aplicados em ações de manutenção e R$ 19.858.77 precisam ser investidos em materiais permanentes. A verba enviada levou em consideração o número de alunos e o tamanho de cada escola.
Segundo o diretor do Poncho Verde, Paulo Ricardo Heinen, trata-se de um recurso expressivo e que sempre é bem-vindo. “A escola está muito bem, com tudo em dia. Mas esse valor é importante e vem em boa hora, porque sempre temos algo para fazer”, salienta.
Heinen explica que mensalmente a escola recebe R$ 2.686,42 para realizar a manutenção do espaço e R$ 1.151,32 para itens permanentes. “Com essa autonomia mensal conseguimos manter, mas não temos como fazer obras maiores. Por isso esse valor é importante”, observa.
Reformas na escola
De acordo com o diretor, o recurso enviado pelo Estado será usado para reformar o telhado, com troca de telhas, do primeiro prédio da escola, que tem mais de 50 anos de existência. “No ano passado fizemos uma manutenção, mas a situação ainda é precária”, relata, ao informar que o principal problema é com as goteiras.
Hoje, essa estrutura abriga a biblioteca, o refeitório, a cozinha, uma sala de aula, sala dos professores, o miniauditório e o auditório. “É uma obra urgente, tendo em vista a utilização desse prédio”, avalia. Além disso, a escola usará parte dessa verba para fazer uma reforma pequena no telhado do ginásio, que também está com goteiras.
O valor destinado à manutenção ainda será aplicado na troca do piso da sala de recursos, que é de parquet e foi danificado graças à ação dos cupins, e na reforma do local onde funciona o laboratório de Ciências e a sala de Arte. “O espaço vai servir para as duas disciplinas, mas queremos organizar ele”, comenta.

Também será feita uma manutenção geral dos vidros de todas as janelas da escola e manutenção elétrica, com a troca de lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED. “Já vínhamos fazendo essa mudança quando alguma lâmpada queimava, mas 80% ainda são fluorescentes”, informa Heinen. Se o dinheiro for suficiente, a direção do Colégio Poncho Verde ainda estuda a possibilidade de pintar os prédios da instituição de ensino, que tem 400 alunos.
Com o recurso enviado para a compra de materiais permanentes, se pretende adquirir aparelhos ar-condicionado, freezer, geladeira, armários e notebooks para serem utilizados em sala de aula. Conforme informado pela 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), as escolas terão 180 dias para usar e fazer a prestação de contas da aplicação do recurso. Atualmente, o Colégio Poncho Verde encaminha a parte burocrática para iniciar as obras posteriormente.