Escola 11 de Maio completa 60 anos de atividades

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A Escola Estadual de Ensino Fundamental 11 de Maio, localizada no bairro Coronel Brito, em Venâncio Aires, completou 60 anos no sábado, 12. Com atendimento a 211 estudantes nos turnos manhã e tarde, a escola tem como diretora Emerita da Cas Furtado e vice Leni Inês Jaeger Leuckert. O quadro de professores está composto de quatro professores dos anos iniciais, dez professores dos anos finais e sete funcionários. Integram ainda a equipe diretiva os cargos de Orientação Escolar com a professora Rosane Herdina, e da Sala de Recursos, a cargo dos professores Nelson Roni da Rosa e Marione dos Santos Drebel.

De acordo com a vice-diretora Leni Inês Jaeger Leuckert, a escola tem também uma turma de pré-escola, com sala de aula cedida ao Município para atendimento de 33 estudantes. Ela lamenta que, em função da Covid, não é possível fazer algum evento para recordar os 60 anos. Mesmo assim, agradece a todos que fazem parte do educandário.

A história começa quando o morador Wilibaldo Konzen cede uma casa de madeira, no bairro Coronel Brito, em 1960, para que as aulas ocorram, evitando que os moradores da época tivessem que caminhar por mais de três quilômetros para frequentar a escola. O nome, 11 de Maio, foi sugerido pela professora Noemi Machado, em homenagem à data de emancipação de Venâncio Aires. Atualmente, a escola tem prédio próprio com área coberta e ginásio.

A visão de aluno e servidor

Carlos Sebastião Lopes, 50 anos, estudou na escola 11 de Maio até a 6ª série. Os filhos Lázaro José Adolfo Lopes, 26, Lucas José Adolfo Lopes, 24, e Laura Latina Lopes, 23, também tiveram a escola do bairro Coronel Brito como referência. “Uma alegria que eu tive foi de ter meus filhos estudando na escola 11 de Maio, a conexão deles com a escola foi imediata”, conta Lopes, que hoje é funcionário da escola.

Segundo ele, quando seus filhos começaram a frequentar o colégio, percebeu o quanto a escola havia evoluído. “Não por ter sido a escola da minha infância, mas porque ela realmente não ficava atrás de nenhuma escola na comunidade, ela realmente cresceu junto com as demais”, diz ele, que reside atualmente em Linha Coronel Brito, mas atua como funcionário público na mesma escola em que estudou há 40 anos.

Carlos foi aluno e atualmente é funcionário da escola 11 de Maio (Foto: Arquivo Pessoal)

Lopes destaca que em função do trabalho de quem passou pela direção da escola foi possível o desenvolvimento e aproveitamento de espaços, como a criação da sala de informática, climatização das salas de aula, cozinha e refeitório, área de estacionamento, banheiros remodelados.

“Me assusta ver que por anos carregava um molho de chaves tão grande que nem cabia no bolso para abrir e fechar a escola todos os dias, e hoje se resumir em apenas dois controles e duas chaves” (risos). Entre as lembranças contadas por Lopes está a experiência com a professora Maristela. “Uma prof. que posso dizer que foi uma verdadeira mãe pra mim se chamava Maristela, pacienciosa, amável, conselheira e divertida, ela me entendia até quando eu estava em silêncio, e como não bastasse, o futuro nos colocou como colegas de trabalho por alguns anos. Ela se aposentou e tenho saudades dessa educadora guerreira implacável.”

Outra lembrança marcante é do Sérgio. Este foi seu colega de aula e de trabalho. “O tio Sérgio ou Serginho, como era conhecido por muitos era um verdadeiro brincalhão e também muito educado. Anos se passaram e nós fizemos o concurso público. Ele foi para o colégio Cônego, no centro da cidade, final de 91, e eu para o 11 de Maio, no início de 92. Quatro anos se passaram e os mais novos funcionários, incluindo eu e a minha colega Berta, fomos transferidos para o Caic. Na época, para nós, este foi um grande desafio”, recorda Lopes.

    

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