A Escola Municipal de Ensino Fundamental Cívico-Militar Cidade Nova deve virar realidade em 2022. A Prefeitura de Venâncio Aires já enviou ao Governo do Estado ofício de adesão ao modelo. Agora, resta aguardar pela convocação dos policiais militares da reserva que exercerão atividades de monitores para, na sequência, a instituição de ensino se organizar para as alterações que a nova metodologia exige.
Coordenador das escolas cívico-militares do Rio Grande do Sul, Marcelo Borella esclarece que o Município perdeu o primeiro prazo para manifestar interesse em ter o educandário nestes moldes. “A primeira janela fechou em julho. A Administração anterior encaminhou por e-mail quase todos os documentos necessários, mas faltavam alguns detalhes, como o ofício de adesão. A gente sabe que, quando há transição de gestões, os prefeitos que tomar ciência dos trâmites para encaminhar somente depois”, comenta.
Agora, no entanto, o processo está tramitando e o funcionamento deve ser autorizado no próximo ano letivo. “Se conseguirmos fazer desta forma, é o ideal. No entanto, não precisamos começar na época do ano letivo, necessariamente. A escola cívico-militar pode iniciar suas atividades a qualquer momento”, destaca. O período para homologação da documentação é de 4 a 12 de dezembro. Após, os monitores passarão por treinamento, sob supervisão da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e ficarão à disposição das escolas.
Experiências
De acordo com Borella, 27 escolas cívico-militares foram implementadas e estão em funcionamento no Rio Grande do Sul. O coordenador afirma que as experiências têm sido positivas, inclusive com manifestações dos pais dos alunos. “Em parceria com a Seduc, fazemos pesquisas com os pais e as comunidades escolares. Os relatos são de satisfação com a metodologia e o desenvolvimento dos estudantes”, observa. Além da Escola Cidade Nova, de Venâncio Aires, outras 14 estão cumprindo os processos para a implementação no Rio Grande do Sul.
Para cada 90 alunos, a escola cívico-militar deve contar com um monitor. Os monitores são policiais militares da reserva, que ao demonstrarem interesse de voltar à ativa, passam por capacitação liderada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc).