Estado deve abrir edital para contatação de monitores para escola cívico-militar da Cidade Nova

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O andamento para que o modelo de escola cívico-militar seja implementado na prática na escola Cidade Nova ainda é lento. Segundo o secretário de educação, Émerson Eloi Henrique, há poucos dias ele recebeu uma ligação da Coordenação Cívico-Militar do Estado, informando que o edital deverá ser aberto para a contratação de monitores para trabalharem na escola. “Me confirmaram o número de alunos e o próximo passo deve ser esse edital.”

Sobre a quantidade de monitores, Henrique cometa que não se sabe ao certo quantos virão, pois depende da aceitação dos profissionais com o Estado. “Pelo município tudo já foi feito, não entendo a demorar pra enviar os monitores”, alega. Também, ainda não é concreto se o modelo será aplicado somente nos anos finais ou incluirá os iniciais.

A diretora do educandário, Rosemeri Cecília Beier, fala da expectativa da comunidade e da equipe escolar. “Sempre estão ligando ou perguntando aqui na escola, mas no momento, também não recebemos mais atualizações. Apesar do nome da escola já ter sido trocado, na prática nada mudou ainda.” A afirmação da diretora diz respeito a nomenclatura da escola, que desde 2020, por decreto, é chamada de Escola Municipal Cívico-Militar de Ensino Fundamental Cidade Nova.

Saiba mais

  • O início dos trâmites para a implementação da escola começaram ainda em 2020, no governo municipal anterior. No entanto, ainda não há data concreta para inicio dos trabalhos como escola cívico-militar na Cidade Nova.
  • Segundo o coordenador das escolas cívico-militares do Rio Grande do Sul, Marcelo Borella, que trabalha na Seduc-RS, a intenção é que a escola receba o modelo em todos os anos do Ensino Fundamental, do 1º ao 9º ano e, com isso, devem ser designados de três a quatro policiais para atuar como monitores
  • No modelo da escola cívico-militar, a gestão é compartilhada entre a Secretaria de Educação e a de Segurança Pública, de modo que a gestão pedagógica fica sob a responsabilidade de pedagogos e profissionais de educação, enquanto a gestão administrativa e de conduta ficam com os militares ou profissionais da área de segurança.


Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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