
Rio Grande do Sul e Venâncio Aires - Depende da Caixa Econômica Federal (CEF) o início das obras da nova Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Frederico Reinaldo Closs, de Venâncio Aires. O processo licitatório para a construção já foi concluído pela Prefeitura e, resta agora, a análise das documentações. A empresa contratada para assumir o trabalho é a Construtora São Gabriel, de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, assim que tiver o aval da CEF, a área de engenharia civil da pasta estará autorizada a emitir a ordem de início. A expectativa é de receber a confirmação já nos próximos dias. É a partir daí, que passa a contar o prazo de 15 meses – estipulado em contrato – para a construtora finalizar a obra.
Anseio
O valor investido na obra da Emei Closs alcança R$ 5.080.000,00, sendo R$ 4.678.679,10 custeados pelo Governo Federal e R$ 401.320,90 pelo município. A unidade educacional será construída na rua Antônio Carlos, 255, no bairro São Francisco Xavier, a uma quadra e meia da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Benno Breunig. O projeto segue os moldes do Proinfância Tipo 1, projeto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com capacidade para 188 crianças em período integral, igual a Emei Vô Ismael, do bairro Xangrilá.
Conforme o secretário de Educação, Émerson Elói Henrique, a obra, prestes a sair do papel, representa um grande anseio da comunidade. “É uma obra muito aguardada por todos nós, mas, principalmente, pela comunidade escolar da Emei Closs. Embora esteja em atividade em prédio alugado, será muito significativo devolvermos a escola nova, e com isso, ampliarmos o atendimento da Educação Infantil”, disse.
O prédio terá salas de aula, um lactário, sala de amamentação, salas administrativas, área de recreação, sanitários, cozinhas e refeitório.
Atendimentos devem continuar
- A pasta projeta, com a nova estrutura, praticamente zerar a fila de vagas na educação infantil do município. Com a enchente em 2024, a Emei Closs, que atendia no bairro União, foi totalmente afetada.
- Com isso, um prédio foi alugado na rua Rufino Pereira, atrás da rodoviária, para atender aos alunos.
- O objetivo da Secretaria da Educação, mesmo com a Emei entrando em funcionamento, é manter a locação do prédio, diminuindo consideravelmente a demanda reprimida por vagas.
Desenvolvimento para o São Francisco Xavier
Moradores comemoram a instalação da nova Emei no bairro São Francisco Xavier. A região que fica nas proximidades da Emef Benno Breunig está em constante desenvolvimento, com construção de casas, geminados e loteamentos. A escola de educação infantil deve incentivar ainda mais o crescimento dessa região, conforme análise do encanador Cristiano Baierle, de 40 anos.

Ele mora nas proximidades do terreno que vai receber a construção do educandário, junto com a esposa e a filha, na rua Antônio Carlos, que recentemente recebeu calçamento com paralelepípedo. “Acredito que vamos ter uma valorização ainda maior nessa região. As vezes, a gente observa o movimento em outros locais de pais que costumam morar mais perto da escola dos filhos, para facilitar a rotina”, pondera. “Sem falar que traz uma visibilidade. Um bairro tranquilo, em crescimento, e recebendo uma escola infantil”, acredita. Cristiano mora no bairro há pouco tempo, cerca de três anos, e se impressiona ao lembrar de como era o local quando adquiriu a casa. “Não haviam muitas construções, mas foi crescendo muito rápido. Hoje, a maioria dos terrenos já tem alguma construção ou fase de projeto”, conta.
Nas proximidades também reside Liane Walter, de 59 anos. Ela acredita que a construção da escola no local vai beneficiar muito o bairro, que também terá maior movimentação. Liane considera também outro ponto, o de garantir a segurança e efetividade das aulas na Emei Closs. “Lembro que muitas vezes tiveram aulas canceladas por risco de enchente. Agora, em um lugar mais alto, as crianças e os pais terão mais sossego e tranquilidade”.

A dona de casa mora também na rua Antônio Carlos, há 15 anos, quando no bairro existiam poucas casas e construções. “Só tinha mato por aqui. Vieram casas e mais casas e já está parecendo o Centro”, brinca, considerando o crescimento do bairro.