“Nessa confusão jurídica, os maiores prejudicados são as crianças”, afirma presidente do Sinepe/RS

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Desembargadores da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS decidiram por unanimidade manter a suspensão das aulas presenciais ao julgar o recurso do governo do Rio Grande do Sul contra a liminar que suspendia as aulas presenciais no Estado. Com a decisão, ocorrida na segunda-feira, 26, o Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe/RS), orienta que as instituições permaneçam fechadas, mantendo somente o ensino remoto.

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O presidente do Sinepe/RS, Bruno Eizerik, lamenta a decisão. “Acreditávamos que o judiciário ouviria o pedido de milhares de famílias que voltaram ao trabalho e não têm onde deixar seus filhos. Assim como tivesse a sensibilidade de pensar nas crianças que estão tendo inúmeros prejuízos emocionais e cognitivos com a falta da convivência escolar. Mas, infelizmente, isso não foi possível. Nessa confusão jurídica que foi armada os maiores prejudicados são as crianças”.

O dirigente afirma que, agora, a esperança do setor para reabrir as escolas é a mudança para a bandeira vermelha no Distanciamento Controlado do Governo do Estado, no final desta semana. Também é aguardada a posição do Supremo Tribunal Federal sobre o pedido de anulação da decisão que suspendeu às aulas presenciais no RS.

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