Aproximadamente 3 mil educadores aprovaram na sexta-feira, 26, em Assembleia Geral, no Gigantinho, o estado de greve do magistério gaúcho. A partir de agora, as ações de mobilização da base da categoria serão intensificadas através da continuidade da Caravana em Defesa da Educação Pública, que está percorrendo o Estado desde o dia 9 de junho. Santa Cruz do Sul deve receber a caravana no dia 16 de setembro.
“Os professores e os funcionários do Rio Grande do Sul estão, a partir de hoje, em estado de greve. Vamos ampliar nossas ações de mobilização trazendo a sociedade para unir-se a nossa luta e continuar orientando a nossa base sobre a importância de construirmos uma grande paralisação. Vamos mostrar ao governo que não permitiremos mais nenhum ataque aos nossos direitos. Para isso, mais do que nunca, nossa união é fundamental”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
Participaram da Assembleia, educadores dos 42 Núcleos do Sindicato que também definiram os novos representantes de base da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE. Através de votação foram eleitos representantes das chapas CPERS Unido e Forte, Por uma CNTE de Luta e Educação e Luta.
Algumas das propostas de mobilização aprovadas:
1.Aprovar ‘estado de greve’ pela retirada imediata dos Projetos de Lei que atacam direitos dos educadores e em defesa da pauta da categoria, como: pagamento do Piso no Plano de Carreira, IPE, nomeações de concursados, realização de concursos públicos para professores e funcionários de escola, dentre outros;
2.Propor que a categoria utilize as redes sociais (e-mail, Facebook, Whatsapp, Blog, etc..), para pressionar os deputados da região, exigindo que se posicionem e votem contra os projetos que atacam os diretos dos educadores e não defendem suas pautas;
2.1. Estabelecer que os Núcleos que já fizeram a Caravana participem das atividades de pressão e visitas aos gabinetes dos deputados, bem como das atividades públicas. Em todas as atividades públicas devem portar a faixa com a seguinte frase: “Sartori, tira a mão dos nossos direitos: PISO, PLANO DE CARREIRA E IPE!”;
2.2. Reforçar as Caravanas como período de luta da categoria;
2.3. Realizar Formação e debates nas escolas no período de 20 a 23 de julho;