Ainda no ano passado, havia a expectativa da escola de educação infantil do bairro Brands iniciar as atividades já na próxima segunda-feira, 4. No entanto, indefinições sobre a gerência da Emei, que será terceirizada, e o retrabalho nas obras de fiação após depredações, atrasaram o processo.
Há alguns meses, praticamente toda a estrutura elétrica da escola foi destruída. “O dano foi muito maior do que o previsto e o custo para refazer tudo chegou a uns R$ 20 mil”, revelou a secretária de Educação. Ainda conforme Joice Gassen, a Prefeitura ainda aguarda a documentação da Associação Gaúcha de Educação (AGE), vencedora do processo de licitação para gerir a Emei. “Temos que aguardar pelos documentos. Mas na próxima semana já vamos fazer um mutirão de limpeza e instalar alguns móveis. Se depender da gente, iniciamos as atividades aos poucos e isso pode acontecer ainda em fevereiro.”
A Emei Brands prevê 70 vagas para crianças entre 0 e 3 anos. As obras começaram em 2013.
XANGRILÁEnquanto a Emei Brands parece próxima de um desfecho positivo, o mesmo não dá para dizer da Emei Xangrilá. A demora na obra, que já dura quase três anos e que durante a maioria dos meses em 2018 não teve nenhum avanço significativo, segue paralisada.
Em números, a conclusão não passa de 40% e o principal entrave, segundo a secretária de Educação, está relacionado à empresa responsável pela obra, a N.J. Koefender & Cia Ltda. “Eles alegam dificuldades financeiras e já foram notificados duas vezes por não cumprirem os prazos. Se não tivermos um retorno nos próximos dias, vamos dar início ao distrato.”
A Emei do bairro Xangrilá será a maior escola de educação infantil do município, com capacidade para atender até 190 crianças em turno integral.