Preocupados com a repercussão da reportagem publicada na semana passada, onde profissionais da Secretaria da Saúde afirmaram que o programa de fumegação para matar baratas não foi efetivo e por isso não é mais realizado no município, a empresa responsável pelo último trabalho em Venâncio Aires se manifestou. Em nota, Marlon Weber, químico responsável pela W & F Controle de Vetores e Zoonozes garantiu que os produtos aplicados são eficientes e não causam riscos à saúde humana.

De acordo com o profissional, a desinsetização foi realizada através do sistema FOG (fumaça), com um aparelho de termonebulização, chamado Pró-fog, e o diluente usado é óleo mineral, que irá produzir a fumaça. “A fumaça se dissipa mais facilmente e não apresenta poder residual”, observa.
O químico destaca que o produto usado é biodegradável e de baixo poder tóxico, logo, apresenta baixíssimo efeito tóxico enão apresenta riscos a flora e fauna. “Nem para a saúde do homem, sendo um dos recomendados em campanhas de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”, explica.
Weber segue e ressalta que todo produto, seja um medicamento, um inseticida ou herbicida, terá suas indicações e contra-indicações, assim como possíveis efeitos adversos. “Importante lembrar que o inseticida não mata imediatamente as baratas. O que pode ocorrer é que as mesmas, sentindo os efeitos do inseticida, saiam dos esgotos podendo entrar nas residências e comércios, mas logo após morrerão”, garante.
Este método, finaliza o químico da W & F, além de ser eficiente para baratas, também é muito utilizado e eficaz contra o mosquito Aedes Aegypti, que pode transmitir doenças como a dengue, zika e chikungunya.