A Fifa já conhece o seu novo presidente. O suíço Gianni Infantino, 45 anos, antigo secretário-geral da Uefa desde 2009, venceu a eleição entre as federações nacionais realizada nesta sexta-feira, 26. O mandato tem duração de três anos e vai até 2019.
Na rodada decisiva, Infantino teve 115 votos e ficou à frente do xeique Salman Bin Ebrahim Al-Khalifa, com 88. No segundo turno, o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein teve quatro votos, enquanto o francês Jérôme Champagne não foi votado.
Infantino ganhou força no cenário político do futebol no 2º semestre de 2015, após a derrocada de Michel Platini, afastado da presidência da Uefa e do futebol por envolvimento em suborno com Joseph Blatter. Infantino era braço direito de Platini. Com Platini caindo em desgosto na bancada europeia, a Uefa depositou todas as fichas em seu secretário-geral.
Infantino oficializou candidatura à Fifa em outubro de 2015, sendo favorável a um rigoroso controle financeiro na Fifa. O suíço defende o aumento de seleções participantes em Copas (quer 40 times, em vez de 32).
Ao todo, 207 federações tiveram direito a votos. Infantino tinha ao seu lado os votos de grande parte da Confederação da Europa (que teve direito a 53 votos), da Conmebol (10 votos) e parte da Concacaf (direito a 35 votos).
Advogado e poliglota (fala inglês, francês, italiano, alemão e espanhol), o novo presidente integra o Comitê de Reformas da Fifa.
