Fazenda Tombini investe na produção de canola

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Foto: Claudio Froemming / Folha do MateAbelhas são fundamentais na polinização da canola
Abelhas são fundamentais na polinização da canola
Foto: Claudio Froemming / Folha do MateCaixas de abelhas estão espalhadas entre a lavoura
Caixas de abelhas estão espalhadas entre a lavoura
Foto: Claudio Froemming / Folha do Mate
Fazenda Tombini plantou 237 hectares neste ano e espera colher aproximadamente 5 mil sacos

Há pelo menos doze anos a fazenda Tombini que fica na localidade de Lomba Alta vem produzindo canola, porém cada vez com mais área plantada. Neste ano foram semeadas 237 hectares, o que deve render em torno de cinco mil sacos do produto. Conforme o capataz, Mário Luis Scharnemberg, um dos motivos do plantio da canola é produzir mais uma cultura que gere renda á propriedade e fazer a rotação. “Além disso, serve também para limpar as terras do azevém, onde no ano seguinte é plantado trigo ou aveia, para não ter outro tipo de semente no meio”, afirmou o capataz. Disse também que o custo de produção é baixo e a venda é garantida, sendo que o preço da saca de 60 quilos é o mesmo da soja, que está em R$ 80,00. Porém a quantidade colhida por hectare é menor, entre dezenove e vinte e cinco sacos. A fazenda planta 1.400 hectares todos os anos de diversas culturas como a soja, canola, aveia branca e preta e azevém. Tem oito funcionários e diversas máquinas e implementos para dar conta de tanta produção, já que somente de soja são colhidos em torno de 53 mil sacos do grão. A Tombini também é uma grande produtora de sementes diversas, e tem sua sede em Carazinho. A canola é da família das crucífereras e solta uma flor amarela que embeleza os campos onde é plantada. Do seu grão é extraído óleo de cozinha e o biodiesel. é uma planta de inverno e sua colheita inicia no final de setembro. Apicultura – A produção da canola necessita das abelhas para produzir, pois elas fazem a polinização das flores, que irão gerar a semente. Sendo assim a fazenda propôs uma parceria com o apicultor Hilberto Kellermann, que introduziu vinte caixas de abelhas na lavoura, o que corresponde a mais de 1 milhão de abelhas, que polinizam toda a lavoura. Kellermann explicou que vai colher o mel em setembro, e acredita que a produção será bem maior que comparado com as caixas que estão em outros locais. “Também estou curioso para ver o gosto desse mel, se ele será diferente, mais gostoso”, destacou o apicultor.

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