Pâmela Maquéli, casada com Jean Paulo de Sá, Paloma Gabriele, casada com José Gilmar da Silva e Ana Denise – filhas do casal festeiro Elaci e Álvaro da Silva. Wellington Andrei Walker, casado com Fernanda Angélica de Oliveira, e, Anderson Gabriel Walker, noivo de Bruna Carolina dos Santos Manica – filhos do casal Márcia e Luciano Walker; Matheus Roberto, filho do casal Ângela e Luciano Algayer, além do sobrinho Rafael Algayer Chaves. São os denominados ´festeirinhos`, tradição que se iniciou na 135ª Festa de São Sebastião Mártir, realizada em 2011 e que se mantém viva e atuante na 143ª edição.
Desde a apresentação e posse dos pais no dia 21 de janeiro de 2018, durante a 142ª festa e durante toda a caminhada de preparação realizada durante o ano, e ainda, nas missas da Trezena e agora com mais intensidade na peregrinação do padroeiro pelas comunidades, a participação dos filhos e sobrinho, têm sido uma constante.
Para eles, ser festeirinho é o momento lindo no qual são agraciados pelo padroeiro e quando intensificam e descobres seus dons e talentos a serviço de Deus, passando, assim, a evangelizar e, também, a fazer com que jovens passem a ter o mesmo ou o desejo semelhante ao deles, principalmente nesta reta final que é a peregrinação. “Nos sentimos agraciados ao sermos festeirinhos e ao ver alegria das pessoas em tocar no santo, pegar uma flor abençoada, peregrinar e perceber que cada uma delas teve ou procura alcançar uma graça junto dele como diz nosso Papa, ´ide sem medo evangelizar` e eu só posso crer e confiar no Bastião sabendo da história dele e o que ele fez para seguir Jesus Cristo assim ajudando a muitos cristãos”, refere Pâmela da Silva, ao falar em nome do grupo da missão que assumiram com os pais, fazendo referência ao hino da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, que dizia: `Cristo nos convida, venham meus amigos. Cristo nos envia, sejam missionário`
TRABALHO
Para o grupo, o trabalho dos festeirinhos é ser o braço direito dos festeiros, auxiliando e se doando junto com eles. Segundo `Pâmela, o trabalho como festeirinhos tem uma ´função` diferente da dos festeiros, cujas atividades têm um viés social e religioso. “Brincamos que ser festeirinhos é como ser festeiros, mas sem toda a parte difícil da organização, sem tantas correrias e responsabilidades. Assim como os festeiros participamos das trezenas e peregrinações”, frisa. “Ser festeirinhos para nós, representou uma fé e devoção muito grandes.”
Antes de assumirem esta missão, Pâmela salienta que eles não sabiam muito sobre a história do padroeiro. Porém, ao longo do ano, perceberam a importância do padroeiro na comunidade. “Ser festeirinhos também nos mostrou a importância dos festeiros na organização, porque sem eles nada se concretizaria. Acreditamos que o nosso trabalho também significa bastante na caminhada do Bastião. Estamos sempre envolvidos com missas, encontros e ajudando como podemos para contribuir com o andamento das trezenas, peregrinações e a festa”, destaca. “Seguir nesta missão é sentir cada dia mais o amor que Deus tem para com nós, através da intercessão de São Sebastião tentamos transmitir nossa alegria de ser jovem missionário assim como o jovem mártir Sebastião.”
CAMPANHA
Os festeirinhos estão desenvolvendo a campanha com a qual querem ajudar a comunidade em geral, pois é por meio dela que durante o ano de 2018 até os dias da 143ª festa, estarão arrecadando materiais recicláveis e vidros de conservas. No primeiro momento, a arrecadação era para a venda e em seguida compra de materiais para o Centro Promocional João XXIII, que é uma entidade que faz empréstimos de cadeiras de rodas, andadores e outros para toda a sociedade. “Mas, como gostamos de desafios, pensamos em algo mais e então aumentamos o nosso trabalho e assim começamos a fazer a separação de tampas para a Apae e lacres de latinhas para a Liga de Combate ao Câncer e já foram feitas entregas no ano passado e a venda dos demais para o João XXIII”, informa Pâmela. Ela traz a seguinte frase do Papa Bento XVI que resume bem a missão dos festeirinhos. “A Igreja só será jovem quando o jovem for Igreja”. “O trabalho que temos é em primeiro lugar de apoio para os nossos pais, pois é um ano de trabalho árduo e, depois, de evangelizar a todos e de diversas maneiras”.PÂMELA DA SILVAFesteirinha