Foto: Carlos Dickow / Folha do MateGrupo que está envolvido no levantamento dos estragos se reuniu ontem, na Prefeitura
Grupo que está envolvido no levantamento dos estragos se reuniu ontem, na Prefeitura de Venâncio Aires

Um encontro ocorrido na Prefeitura, na tarde desta quarta-feira, 31, definiu que todos os secretários devem apresentar, até as 9h de segunda-feira, 5, relatórios e laudos com o levantamento de estragos causados pelo temporal que atingiu Venâncio Aires na noite desta terça-feira, 30. A força-tarefa tem como finalidade municiar a Defesa Civil de informações, para a posterior elaboração de um decreto de emergência, que será enviado ao Governo do Estado – para homologação – e ao Governo Federal em busca de recursos.

A intenção, segundo o coordenador da Defesa Civil de Venâncio Aires, Dário Martins, é tentar junto a ministérios valores que possam amenizar os prejuízos deixados pelo desastre natural. “Precisamos de um material bem detalhado, para que nossas reivindicações sejam atendidas”, declarou. Presente na reunião, o coordenador regional da Defesa Civil, tenente-coronel André Silvério, reforçou alerta para que os laudos sobre os estragos atentem para as minúcias. “Estamos vendo danos significativos e a Administração Municipal precisa apresentar tudo com embasamento, pois a decisão será tomada em Brasília”, alertou.

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O vice-prefeito Celso Krämer afirmou que as primeiras informações dão conta de aproximadamente 500 hectares de lavouras atingidos, especialmente o tabaco. De acordo com ele, só na agricultura os prejuízos superam os R$ 10 milhões. Krämer projetou que, após levantamento de todos os danos na Capital Nacional do Chimarrão, as perdas fiquem em torno de R$ 20 milhões. “Queremos agilidade no levantamento de informações para encaminharmos os prejuízos ao Estado o quanto antes. Vamos apenas esperar o retorno do prefeito Giovane Wickert, que está em Brasília, para validar a medida”, argumentou Krämer.

“O Município precisa ser rápido, pois se demorar para informar os estragos, pode passar uma impressão de que a situação não é tão grave. E sabemos que é”.TENENTE-CORONEL ANDRÉ SILVÉRIOCoordenador regional da Defesa Civil