Uma demanda antiga dos bairros Industrial e Universitário, começou a ser feita nesta semana. O acostamento, que é um pedido de anos do moradores, deve contemplar um quilômetro e 400 metros da via. A obra, com valor de R$ 529 mil, foi terceirizada por licitação. A empresa Encosan Engenharia Construções e Saneamento LTDA, tem o prazo de seis a sete meses para fazer a entrega do acostamento, porém conforme o secretário de de Planejamento e Urbanismo, Gustavo Von Helden, a Encosan planeja finalizar em 90 dias.
Os trechos que vão receber o acostamento são: do lado esquerdo, da lateral da empresa Brasfumo até a rua Ottmar Benno Schultz, somando uma quadra. No lado oposto – lado do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul)- o acostamento vai da rua Ottmar Benno Schultz, até o começo do loteamento Universitário, antes da instituição. “O plano é que no futuro o acostamento tenha continuidade pela extensão da Avenida das Indústrias, mas no primeiro momento será feito nesses dois trechos de maiores picos”, argumenta o secretário.
Helden também reforça que neste momento de obra é necessário muito cuidado na avenida. “Está bem sinalizada a obra, mas como é um local movimentado, peço que os motoristas e pedestres cuidem ao transitar por ali.”
EXPECTATIVA
Moradores do bairro Universitário há quase 20 anos, o casal Delso José da Rosa e Lúcia Roslaine da Silva, 59 e 53 anos, respectivamente, estão felizes com a obra. Eles são motoristas e também gostam de andar de bicicleta pelo bairro, mas sentem medo pela falta de acostamento. “Já vimos um vizinho morrer na frente da casa dele quando ia subir na bicicleta, pois não tem acostamento e o carro não o enxergou. E presenciamos muitas pessoas serem atropeladas aqui”, lamenta Rosa.
A dona de casa, destaca que quando tem aula presencial na Unisc ou IFSul, o movimento é muito grande e isso oferece mais risco para quem anda a pé ou de bicicleta na avenida. O acostamento, segundo Lúcia é um pedido antigo da comunidade. “Muitas pessoas vão trabalhar de bicicleta ou a pé e passam aqui no horário do pico, assim como os carros, caminhões e vans. É muito movimentado e falta espaço para todos.”
Eles também solicitam que a Prefeitura limpe o mato e feche os buracos nos trechos que não fizerem acostamento por enquanto. “Seria necessário, por segurança, ter acostamento em tudo. Porém se não conseguirem, precisam limpar, pois é tudo mato. Alguns pedaços possuem grandes valetas que se alguém cair não consegue mais sair, é bem perigoso, ainda mais no escuro pois falta sinalização também”, conclui o morador.
