Bairro Brígida: dona Melita mantém a profissão de costureira

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A aposentada, mãe da Verenice e da Veridiana, e avó de Laura e Amanda, mantém na costura a profissão que tem desde a juventude.

Melita Kreibich, 68 anos, conta que quando veio de Linha Isabel, onde morava com os pais, para a cidade (Venâncio Aires) em função do casamento com Nelson Kreibich, 69, logo moraram no bairro Brígida. “Em junho fez 44 anos”, lembra. “Namoramos quatro anos e meio, noivamos e casamos, e viemos morar aqui, neste lugar. Nelson tinha comprado a casinha”, recorda ela que comenta que o namoro começou no salão Siebeneichler, em Centro Linha Brasil, lugar de onde o esposo Nelson é natural.

Os dias da avó de Laura Kreibich Assun, 11, e Amanda Kreibich Pauli, 8, se dividem na máquina de costura e no cuidado das netas, que fazem companhia, diariamente.”Ainda mais agora que não tem aula, as gurias ficam comigo”, diz a avó orgulhosa.

Dona Melita recorda que, quando mudou-se do interior para a cidade, no local não havia calçada e nem paralelepípedo, havia poucas ruas abertas nos arredores e muito mato. Durante os anos, uma nova casa foi sendo construída e muitas reformas feitas. Ela avalia que o bairro evoluiu e cresceu. “Aqui (aponta para a frente de casa) morava e ainda mora a família do Walter Pegoraro. Ali do lado, Marino Bittencourt e também o Asuir Silberschalg morava ali (mostra), hoje mora a Venilda, irmã dele, a mãe do Sérgio Klafke”, informa dona Melita e recorda que nas casas não havia muros e nem telas, que as crianças brincavam juntas. “Aqui, os vizinhos sempre se deram bem”, reforça.

A costureira avalia que o bairro teve crescimento, com muitos moradores novos e acrescenta que poderia ter uma área de lazer para as crianças. “Elas brincam na rua, porque não têm um lugar especial para jogar bola e brincar”, sugere Melita.

De acordo com a costureira, o Brígida é o local onde nasceram e cresceram as filhas, agora as netas, e que a família foi conquistando o que tem hoje. As filhas estudaram na escola Brígida até quinta série e, mais tarde no Oliveira e as duas fizeram faculdade.“Lembro que este terreno compramos do Kessler, tinha uma casa pequena e, quatro anos depois construímos outra casa e reformamos.

O esposo de dona Melita, Nelson, é motorista de caminhão aposentado. Ela conta que ele iniciou a carreira e se aposentou no antigo Expresso Cruzador. O casal foi festeiro da Festa dos Motoristas, em 2004, e da Festa Evangélica, em 2008. Neste ano, dona Melita teve a sorte do primeiro prêmio da Ação Entre Amigos, da comunidade evangélica. “O dinheiro será usado para construir uma casinha em Linha Isabel”, localidade de onde é natural, para poder curtir durante o verão.

    

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