Venâncio Aires perdeu 1.107 postos de trabalho em julho e registrou o pior resultado para o mês desde 2010. A informação consta nos relatórios do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira, 23. Há nove anos, o município fechou julho com um saldo negativo de 1.122.
Em 2019, a tabela ‘no vermelho’ é porque a Capital Nacional do Chimarrão teve 1.746 demissões contra apenas 639 admissões no mês passado. A maior parte dos desligamentos está relacionada à indústria da transformação – 1.433 – , justificada, principalmente, pelo encerramento de muitos contratos de safristas juntos às indústrias de tabaco.
De positivo, o mês de julho somou nos setores do comércio, com 12 postos a mais, e a agropecuária, que gerou duas vagas de trabalho.
Apesar dos números gerais do último mês não serem bons, em todo 2019 Venâncio ainda tem um saldo positivo de 3.085 empregos. Mas, se considerar os últimos 12 meses, o resultado vai novamente para o negativo (789 vagas a menos).
ESTADO
No Rio Grande do Sul, em julho os desligamentos (92.402) superaram as admissões (88.754) em 3.648. No ano, o saldo é positivo, de 18.083 postos (680.295 contratações e 662.212 demissões). Em relação aos últimos 12 meses, o desempenho se mantém positivo, com 13.777 empregos criados, resultado de 1.101.505 admissões e 1.087.728 desligamentos.
PAÍS
Em todo o Brasil, o saldo de julho é positivo em 43.820 empregos, resultado de 1.331.189 admissões e 1.287.369 demissões. No ano, são 461.411 vagas geradas (9.600.447 contratações e 9.139.036 desligamentos). Já o saldo dos últimos 12 meses é ainda melhor, com a geração de 521.542 empregos (15.832.790 admissões e 15.311.248 desligamentos).
SANTA CRUZ
Dos municípios com mais de 30 mil habitantes, Santa Cruz do Sul é o que tem o maior saldo negativo. Entre admissões e demissões, a cidade está ‘no vermelho’ com 1.266 empregos, também reflexo dos desligamentos nas indústrias tabacaleiras.