Dieter Knak, um dos 144 sortudos contemplados com as primeiras linhas de celular

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As primeiras linhas de telefone celular de Venâncio Aires foram sorteadas em 1995. O empresário Dieter Knak, 59 anos, foi uma das 144 pessoas sorteadas e, até hoje, guarda o primeiro celular. Mais de quatro mil pessoas se inscreveram para o sorteio, que foi realizado na Sociedade de Leituras. O fato foi publicado no jornal Folha do Mate no dia 15 de setembro de 1995, com a lista de todos os contemplados.

Knak recorda que se inscreveu porque estava curioso para saber se o celular realmente funcionava e também para ajudar no trabalho. “Ganhei e parcelei ele em muitas vezes, porque era um valor bem alto para a época”, expõe. Depois, ele fez a sua primeira ligação para um colega que também havia sido contemplado com uma linha de celular. “Queríamos ver se funcionava mesmo. Cada um foi em uma sala longe e fiz a ligação. Era estranho, mas muito legal poder se comunicar assim”, conta.

O celular, com design bem diferente dos atuais – grande, pesado e com antena -, era conhecido como ‘tijolão’ e só fazia e recebia ligação. “Não tinha nada mais no celular, a carga durava em média 12 horas e era de linha”, lembra. Mesmo assim, o aparelho representava ‘status’, porque era algo inovador na época. “Todos que tinham desfilavam com o celular pendurado nas calças, era tão pesado que as calças quase caíam”, brinca.

Dois anos depois, Knak trocou de celular. Ainda era um ‘tijolão’, porém, com uma bateria menor que deixava o aparelho mais leve. “Com o passar dos anos, começou a ter mais tecnologia, podia trocar mensagens e depois até tirar fotos. Para mim, uma das melhorias mais marcantes é o aumento de memória do celular e os aplicativos de mensagens”, afirma.

    

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