Isadora Barden realiza intercâmbio de um ano fora do Brasil (Foto: Arquivo Pessoal)
Isadora Barden realiza intercâmbio de um ano fora do Brasil (Foto: Arquivo Pessoal)

Venâncio Aires - A jovem Isadora Ortiz Barden, de 19 anos, natural de Venâncio Aires e moradora do bairro Aviação, realiza um grande sonho. Filha de Sérgio Luís Barden e Odete Miranda Ortiz, está nos Estados Unidos há sete meses, em intercâmbio como au pair.

Atualmente, Isadora mora em Chevy Chase, uma pequena cidade próxima a Washington. Segundo ela, a localização é positiva justamente pela tranquilidade de uma cidade menor com a proximidade de grandes centros urbanos. O período de intercâmbio deve seguir até maio de 2026, quando completa um ano no país.

Neste Natal, ela vai passar a data com a família anfitriã, com quem convive diariamente e cuida de quatro crianças, com idades entre 4 e 10 anos. A expectativa é grande, especialmente por vivenciar a data no inverno, com frio e clima semelhante ao retratado nos filmes. “Sempre passei o Natal com toda a minha família reunida e com muito calor no Sul. Vai ser diferente, mas acredito que será muito marcante”, afirma.
Para levar um pouco do Brasil à celebração, ela pretende preparar receitas tradicionais, como brigadeiro e salpicão, além de propor brincadeiras típicas da sua família. “Aqui eles são um pouco mais reservados, não é tão agitado, mas quero levar essa parte mais calorosa, principalmente para as crianças”, conta.

Cultura diferente

A adaptação, no entanto, não foi simples. A jovem relata que os primeiros três meses foram os mais desafiadores, especialmente por coincidirem com as férias de verão das crianças. “É um período de adaptação geral: da alimentação, da casa nova, do quarto, das pessoas com quem convive e até da própria rotina”, explica.

“Nunca deixem alguém dizer que o sonho de vocês é grande demais ou impossível, ou que por vir de uma cidade pequena vocês não vão conseguir.”

ISADORA ORTIZ BARDEN

Intercambista

Entre os principais choques culturais, Isadora aponta a alimentação e a forma como as crianças são educadas. “Elas são mais independentes, têm comportamentos diferentes dos que estamos acostumados no Brasil. A gente precisa entender que está em outro país e se adaptar, não tentar mudar”, observa. Para ela, esse processo é desafiador, mas também fundamental para o amadurecimento pessoal.

Júlia Brandenburg

Repórter

Com foco na agricultura e no interior, também atua em pautas gerais, sempre com um olhar atento para a apuração dos fatos

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