Em tempos de pandemia, fiéis se adaptam para participar das celebrações

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Acostumados a participar, presencialmente, das missas todos os fins de semana, o casal Alfredo Roque Petter, 79 anos, e Maria Rosicler Petter, 73 anos, precisou encontrar alternativas para acompanhar as celebrações desde que iniciou a pandemia da Covid-19. Já no ano passado, para se prevenir, os moradores do Centro de Mato Leitão saíram pouco de casa, apenas fazendo deslocamentos necessários e mantendo todos os cuidados.

Eles contam que desde que começou a pandemia foram somente duas vezes acompanhar a missa na Igreja Matriz Santa Inês, uma vez em outubro do ano passado e a última em fevereiro, na celebração de São Brás. “Faz muita falta”, relatam. Para continuar participando das missas, mesmo que sem ir até a igreja, Alfredo e Maria, se readaptaram e utilizam alternativas como acompanhar as celebrações locais pela torre da igreja e ainda participar de outras cerimônias veiculadas na televisão.

O que já vem sendo feito ao longo do último ano, também se tornou um recurso para as celebrações nesta Páscoa. A missa do Domingo de Ramos, por exemplo, foi acompanhada pelo casal por meio de transmissão feita pela torre da igreja Santa Inês e ainda pela televisão. O mesmo vai acontecer com as demais missas. “A transmissão pela torre facilita muito”, observa Maria.

Apesar da distância física da igreja, o casal segue à risca tudo que é realizado durante a celebração e ainda utiliza materiais que tem em casa, como livros, para aprofundar as reflexões relativas à data. Isso porque, para eles, as celebrações de Páscoa são muito importantes porque preparam o lado espiritual das pessoas.

Além da participação nas missas, o casal não abre mão de rezar, diariamente, o terço antes de levantar. “A oração é o combustível da fé. Ela é fundamental nas famílias. Essa é uma tradição que aprendemos com os nossos pais”, ressalta Alfredo. Apesar do momento difícil vivido por causa da pandemia do coronavírus, o casal deseja a todas as pessoas uma Páscoa feliz. “A fraternidade que existe dentro da família, o amor um pelo outro, é muito saudável”, acrescenta o morador de Mato Leitão.

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