Grupo de mulheres da Igreja Internacional da Graça de Deus faz orações por pacientes do hospital

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Desde que a pandemia iniciou, é comum ouvir as pessoas falarem sobre a importância da fé e da oração, principalmente para auxiliar na recuperação de pessoas diagnosticadas com a Covid-19. Justamente por acreditar no poder dessa ação, no fim de fevereiro, quando as casas de saúde em todo estado viveram um cenário de superlotação por causa do coronavírus, grupos de mulheres da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) começaram a colocar em prática o propósito de interceder pela saúde desses pacientes, seus familiares e profissionais de saúde.

Em Venâncio Aires, o propósito das intercessoras, que faz parte do ministério das Mulheres que Vencem-RS, também está sendo realizado. Segundo a pastora da IIGD na Capital do Chimarrão e líder estadual da intercessão, Joziane Igarçaba Ibaldo de Carvalho, o objetivo dessa ação é orar em favor do outro. Por isso, uma vez por semana, normalmente nos sábados, o grupo se reúne no entorno do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) para pedir pela saúde das pessoas hospitalizadas.

“A nossa fé é que os hospitais irão esvaziar porque as pessoas sairão deles curadas. A fé é o fundamento, é o que nos mantêm firmes”, destaca. Além das pessoas diagnosticadas com a Covid-19, a oração se estende a pacientes que estão internados por outros motivos. Por meio desse propósito, as intercessoras também buscam oferecer apoio aos profissionais de saúde.

“Pedimos que Deus os fortaleça e dê sabedoria para tratar os pacientes, além do suporte emocional”, relata a pastora. Além de mulheres, em alguns dias, o grupo de jovens da igreja participa das orações nos arredores do HSSM. O propósito estadual, que está sendo realizado há quase dois meses, não tem data para encerrar.

Poder da oração

Para a líder das intercessoras em Venâncio Aires, Rosa Lee da Silva Moreira da Rosa, fazer parte dessa ação é contribuir com um propósito maior, que é o reino de Deus. “É como se fôssemos uma gota em um oceano. Deus quer curar, quer ver as pessoas bem. Esse é o Seu propósito, para o qual fomos chamados a contribuir. A oração (intercessora) é aquela que você se coloca no lugar do outro para o ajudar nos momentos em que a pessoa não tem mais forças”, ressalta.

Segundo ela, um dos objetivos das intercessoras é não pecar por omissão. “A Bíblia diz que aquele que sabe fazer o bem e não faz, peca. A oração do justo pode muito em seus efeitos. Crendo nisto, temos que colocar em prática e a forma que encontramos foi ir o mais próximo que podíamos destas pessoas e famílias para poder orar e demostrar que, como igreja, nos importamos com elas”, salienta. Ela também reforça que, por meio das orações, se espera ver as pessoas curadas e testemunhando isso.

De acordo com Joziane, antes da pandemia, membros da igreja faziam visitas nos hospitais gaúchos para orar pelos pacientes e fazer a leitura de passagens da Bíblia. Entretanto, como nesse novo cenário essa atividade foi suspensa, a igreja foi em busca de outras alternativas para chegar até essas pessoas.

Foto: Divulgação

Pedidos

A pastora Joziane explica que as participantes do grupo são chamadas de intercessoras porque, pela fé, acreditam que estão se colocando no lugar do outro para orar, intervir por ele e pedir saúde. “É uma batalha espiritual. Cremos que pela oração aquele mal vai deixar de agir”, observa.

Além das orações no entorno do Hospital São Sebastião Mártir, as intercessoras recebem pedidos de oração através de vários canais de comunicação. Todos os nomes são anotados no chamado ‘Livro da Vida’, criado com base na passagem de Daniel 12:1, para que o grupo possa orar por eles durante os encontros presenciais na igreja.

Em Venâncio, há 30 intercessoras. Elas se reúnem, normalmente, antes dos cultos de domingos pela manhã. No entanto, Joziane ressalta que mesmo sem encontros presenciais, as orações acontecem diariamente. “Neste mês de abril iniciamos um propósito de orar três vezes ao dia”, comenta. De acordo com ela, a tecnologia também tem colaborado. “Já tínhamos um grupo no WhatsApp, mas como a pandemia o uso dele se intensificou”, acrescenta.



Taís Fortes

Taís Fortes

Repórter da Folha do Mate responsável pela microrregião (Mato Leitão, Passo do Sobrado e Vale Verde) e integrante da bancada do programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Terra FM

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