Capital Nacional do Chimarrão apresenta bom desempenho na gestão fiscal. A informação consta em relatório da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgado na quinta-feira, 21. O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), estudo realizado anualmente, é obtido a partir da média de quatro quesitos: autonomia, gastos com pessoal, investimentos e liquidez. O levantamento mais recente mostra que Venâncio ficou com IFGF em 0.7374, índice que remete a uma boa gestão. Mais do que isso, a ‘nota’ é melhor do que as médias do Rio Grande do Sul (0.6584) e do Brasil, que ficou em 0.5436. A Firjan analisou dados de 5.239 municípios brasileiros e a pesquisa é referente ao ano de 2020.
Entre os quesitos analisados, Venâncio teve bom desempenho em três: autonomia (1.0000), gastos com pessoal (0.8718) e liquidez (0.6211). O único item com resultado que aponta dificuldade foi o de investimentos (0.4567). Mesmo com uma ‘nota’ mais baixa, a Capital Nacional do Chimarrão faz parte do grupo das cidades gaúchos que têm situação fiscal boa ou excelente. O Rio Grande do Sul, aliás, é destaque nesta edição do Índice Firjan, uma vez que duas em cada três prefeituras do estado aparecem com ‘notas’ que conferem gestão boa ou de excelência. A média estadual supera a do país em mais de 20%.
Evolução
O estudo da Firjan traz também a evolução do IFGF por município, desde 2013. No caso da Capital Nacional do Chimarrão, o desempenho mais recente (0.7374), referente a 2020, só não é melhor do que o registado em 2015 (0.7560). Nos quesitos, a melhor ‘nota’ para gastos com pessoal (0.9981) é a de 2014. O item investimentos teve o melhor resultado (0.6602) em 2015, mesmo ano do melhor índice de liquidez (0.6308). O quesito autonomia garantiu ‘nota’ máxima nos oito levantamentos, de 2013 a 2020.
Índice Firjan
IFGF 0.7374
Autonomia 1.0000
Gastos com pessoal 0.8718
Investimentos 0.4567
Liquidez 0.6211
Saiba mais
• De acordo com a Firjan, o bom desempenho dos municípios do Rio Grande do Sul no IFGF em 2020 foi impulsionado pelo IFGF gastos com pessoal, cuja média gaúcha (0.7235) foi a segunda maior entre os estados brasileiros, ficando 33,1% acima da média nacional (0.5436).
• O cenário apresentado mostra que as prefeituras gaúchas comprometem menos o orçamento público com despesas de pessoal do que a média brasileira. A maior parte das prefeituras (67,4%) apresenta situação boa ou excelente nesse indicador.
• Mais do que isso, o Rio Grande do Sul se sobressai como o estado com a maior parcela de prefeituras (26,2%) com ‘nota’ máxima no IFGF gastos com pessoal, totalizando 129 municípios com essa distinção.
• Segundo o IFGF, os cinco municípios mais bem avaliados em termos de gestão fiscal no estado do Rio Grande do Sul em 2020 são, respectivamente, São Francisco de Paula, Gaurama, Alpestre, Presidente Lucena e Nova Roma do Sul.
• Todos apresentaram excelência em todos os indicadores analisados, ou seja, demonstraram elevada capacidade de geração de receitas locais para fazer frente a seus custos de existência, baixa rigidez do orçamento com a folha de salários do funcionalismo público, planejamento financeiro eficiente e patamar adequado de investimentos.
• O índice para cada quesito varia de zero (0.0000) a um (1.0000), sendo que quanto mais próximo de um, melhor a gestão fiscal. A média dos itens autonomia, gastos com pessoal, investimentos e liquidez é o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF).
• 65% é o percentual de prefeituras gaúchas com situação fiscal boa ou excelente, de acordo com a Firjan, que reuniu dados de 492 municípios do Rio Grande do Sul.
