O Instituto de Pesquisas Energéticas de Venâncio Aires (Ipenva) completa, hoje, 40 anos de trabalho no município. Muitas pessoas podem ainda nem conhecer os trabalhos da entidade sem fins lucrativos, que tem como missão o equilíbrio energético e bem-estar das pessoas. Os principais atendimentos são o relaxamento com as pirâmides, correção das energias, imposição das mãos e mentalização a distância.
Segundo a presidente do instituto, Regina Thereza Naue, no local são tratadas doenças como depressão e ansiedade, com as ferramentas que o universo oferece. “Muitas pessoas tomam remédios para se curar, mas depois de um tempo não entendem o porquê não se sentem melhores. É a nossa energia. Se estamos com a mente desalinhada, o corpo adoece. O energético se reflete no físico”, comenta.
Dentre as atividades realizadas no local, algumas pelas voluntárias e outras por profissionais que atendem no espaço, estão as práticas de yoga, reiki, relax físico e mental nas pirâmides, medição de energia, neuropsicorreflexologia, aconselhamentos, radiestesia, além de cursos e palestras que são ocorrem no local. Para manter o instituto e os gastos mensais, são cobradas taxas aos profissionais para uso do espaço e quem utiliza também paga pelos serviços.
No entanto, Regina destaca que são valores muito abaixo dos pagos na rede particular. Além disso, para manter o Ipenva, voluntários e pessoas da comunidade pagam carnês que têm valores revertidos pra a instituto. Também, durante o ano, o Ipenva organiza ação entre amigos.
Atualmente, Regina é a presidente, Maria Silvia Weschenfelder a vice-presidente e Neusa Maria Ribeiro é a secretária. Elas também contam com a ajuda e o apoio de outras voluntárias participantes da diretoria. Nas quatro décadas, já foram mais de 200 mil atendimentos, muitos de pessoas que vieram de outros municípios. A presidente acredita que no Brasil e até na América do Sul não exista outro instituto parecido com o Ipenva, que já trouxe profissionais de estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais para palestrar.
História
Regina conta que o início das pesquisas que depois originaram o instituto começaram em 1976, quando um grupo de alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Cônego Albino Juchem fizeram um projeto que testava a energia das pirâmides em uma feira de ciências. Cálculos, posições e medidas influenciaram o estudo, que mostrou que, quando usadas de forma certa e em sintonia com os pontos cardeais, dão resultado. Inclusive, é por este motivo que quem passar pela sede do Ipenva, vê que o prédio não foi construído rente à rua, e sim, tem ângulo adaptado para que as pirâmides fiquem corretas em relação aos pontos cardeais.
No projeto, os alimentos que foram colocados embaixo das pirâmides ficaram conservados. Grãos de feijão soja, usados no experimento, são guardados até hoje por Regina. Então, após as constatações positivas com os alimentos, pensaram que essas energias poderiam também ajudar as pessoas.
Antes da fundação efetiva do instituto, muitos cursos e palestras foram oferecidos para a população. As fundadoras do Ipenva foram Regina e outras três colegas: Glaci dos Santos Lima, Heloísa Seibt e Eloá Feix. O início foi em parte de uma sala emprestada e, com o aumento da procura, em 2000, a entidade se transferiu para o prédio atual.
Atendimentos
Interessados em agendar algum serviço do Ipenva podem ligar para o telefone 3741-2555 ou comparecer na sede, localizada na rua Barão do Triunfo, 1770, ao lado da escola da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). As voluntárias atendem somente pela manhã, das 8h às 11h30min. À tarde, somente ocorrem os atendimentos agendados.
“Nestes 40 anos já ajudamos muitas pessoas. Já ouvimos que auxiliamos na cura de depressões profundas e até na aprendizagem lenta de crianças. Muitos vêm aqui apenas por se sentirem bem.”
REGINA THEREZA NAUE
Presidente do Ipenva