A Secretaria de Meio Ambiente concluiu, nesta semana, o levantamento técnico para análise da situação das tipuanas que ficam na ERS-244, no Acesso Imperatriz Dona Leopoldina. O parecer foi entregue ao secretário Nelsoir Battisti, que responde pela pasta.
O estudo, assinado pelo biólogo Nilmar Azevedo de Melo, aponta que, por segurança, 10 tipuanas devem ser retiradas do local. De acordo com o documento, principalmente as árvores da margem direita, no sentido Centro/RSC-287, devem ser substituídas por outros exemplares da flora nativa com maior resistência e de menor porte, para não afetar a rede elétrica.
Devido aos fios de energia no local, foram necessárias podas desarmônicas, o que comprometeu a estrutura da copa das árvores. “As árvores estão desvitalizadas e pendentes sobre a rodovia, o que pode acarretar em possíveis riscos de acidentes ao tráfego de veículos e pedestres”, aponta laudo.
Além disso, as tipuanas não são recomendadas, atualmente, para plantio em áreas urbanas e com pouco espaço, pois, mesmo sendo robusta, a espécie é suscetível a cupins e fungos que podem comprometer a estrutura interna da árvore. Ainda, conforme o documento, o cupim subterrâneo Coptotermes gestroi e o fungo apodrecedor Ganoderma sp. são os agentes mais comuns que influenciam na queda das tipuanas na região. A vistoria foi feita no período de 10 de março e 15 de abril.
SUBSTITUIÇÃO
Battisti afirma que ainda não se tem a data certa para início da substituição das árvores, mas que será feita o mais breve possível, para evitar qualquer problema. “O biólogo definiu quais são as árvores que têm problema, então agora vamos fazer um planejamento com o setor para a retirada”, afirma. O secretário salienta que a ideia é que, junto com a retirada, já seja feito o plantio de uma nova árvore no local, conforme foi orientado pelo laudo. A intenção é que seja feita a retirada gradual, considerando como prioridade os exemplares com maior risco de queda.
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