Até a última semana, 1.863 colaboradores solicitaram desligamento da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) no estado. As informações são da Assessoria de Imprensa da companhia, que não disponibilizou os dados por município, mas confirmou que, desse montante, 187 são da região central, que compreende 30 cidades, entre elas Venâncio Aires.
A quantidade de pedidos de demissão representa um terço dos 5,5 mil funcionários da empresa privatizada recentemente. A Aegea, que é a nova controladora da Corsan, aceitou um acordo de estabilidade de 18 meses. Assim, quem decidisse sair teria direito a receber os valores normais de rescisão somados aos salários correspondentes ao período restante de estabilidade.
Do que foi firmado em junho, está previsto que a garantia provisória de emprego estabelecida em acordo coletivo de trabalho poderá ser convertida em indenização compensatória substitutiva, desde que ajustada por mútuo consentimento entre a empresa e o empregado, além do pagamento das parcelas rescisórias correspondentes àquelas devidas na modalidade sem justa causa.
Segundo informado pela assessoria de imprensa, esses mais de 1,8 mil colaboradores solicitaram o acordo que converte a estabilidade em indenização e cada caso está sendo estudado individualmente para que não haja prejuízo na operação do serviço.