A tarde de terça-feira, 19, foi de muita emoção para a médica Jacqueline Froemming. Doutora Jaque, como é conhecida, foi homenageada com uma placa fixada na sala de espera da UTI Adulto do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), na qual a instituição reconhece e agradece a ela pelos serviços prestados na unidade, principalmente durante a pandemia.
“Durante todo o período de combate à Covid, a doutora Jacqueline esteve à frente das UTIs, incansavelmente, realizando plantões, fazendo a rotina, além de toda a coordenação do serviço. E mesmo com todas as responsabilidades, nunca deixou de olhar o lado humano dos pacientes e familiares, em que diversas vezes só queriam um pouco de atenção, informação e esperança”, destacou o administrador do HSSM, Luís Fernando Siqueira.
Jacqueline Froemming é natural de Porto Alegre e se mudou para Venâncio em 2010. O trabalho dentro da UTI começou ainda em março de 2013, quando a unidade foi inaugurada. Ela foi a primeira plantonista e a primeira médica rotineira. Entre 2016 e 2017, assumiu a coordenação, onde ficou até poucos meses atrás e decidiu seguir outros projetos profissionais.
Sobre a homenagem recebida na terça, Jacqueline relatou a emoção do momento. “Não sei se na minha vida profissional eu tive algum outro momento de tamanha emoção e justamente por exercer meu trabalho. Pensar que tem uma placa na UTI, com meu nome, isso é bem emocionante. E poder receber esse reconhecimento em vida, viver isso, é muito especial.”
Na placa, entre os destaques, está a atuação da médica durante o enfrentamento à Covid. Para ela, nada seria seria possível se não fosse pela equipe que trabalhou o tempo todo. “A pandemia levou a gente a outro patamar. Só conseguimos abrir mais duas UTIs e trabalhar da forma que foi, porque já tinha uma certa base e estrutura para poder incrementar esse atendimento.”
Atualmente, doutora Jaque segue como médica do corpo clínico do HSSM e se dedica a um projeto antigo, de fazer clínica no próprio consultório. “Estou bem feliz, uma nova oportunidade e bem diferente do que vivia. É algo que sempre quis e agora posso me dedicar a isso.” Em paralelo, ela trabalha como examinadora em empresas e na saúde pública, junto ao posto do bairro Gressler.
“Na UTI tem um espírito de camaradagem impressionante e todos são comprometidos. Sempre acreditei que exercer a medicina não é só competência técnica, mas precisa ser muito humano para se aproximar do paciente e entender o que está vivendo, além da empatia de se colocar no lugar da família.”
JACQUELINE FROEMMING – Médica