Irmã Cassiana Jänisch divulga a relíquia de Emilie Engel, trazida da Alemanha (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)
Irmã Cassiana Jänisch divulga a relíquia de Emilie Engel, trazida da Alemanha (Foto: Juliana Bencke/Folha do Mate)

Venâncio Aires e região entraram na rota do movimento global pela beatificação de irmã Emilie Engel. A religiosa, que foi cofundadora do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, na Alemanhã, é considerada ‘venerável’ pela Igreja Católica – título que foi concedido em 2012 pelo então papa Bento XVI e é declarado a pessoas que viveram uma vida de santidade. Emilie Engel faleceu em 1955, na cidade alemã de Metternich.

Como forma de divulgar mais sobre irmã Emilie, na semana passada, a irmã Cassiana Maria Jänisch visitou meios de comunicação e o Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), de Venâncio Aires, com uma esteira utilizada para locomoção de Emilie para que pudesse assistir à missa, nos últimos anos de vida, quando ela ficou paralítica.

A peça é considerada relíquia e vai percorrer diversos países, na campanha pela beatificação da religiosa. Em novembro do ano passado, ela foi trazida pela superiora geral do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, Joanna Buckly, da Alemanha, para o Brasil, no santuário em Santa Maria.

Irmã Cassiana Jänisch com a jornalista Juliana Bencke, durante divulgação na Folha do Mate (Foto: Camila Pfaffenseller/Folha do Mate)

“Eu recebi da comunidade a responsabilidade pela relíquia, com o objetivo de divulgar o legado de irmã Emile, para que as pessoas possam ver a relíquia, tocar nela e pedir um milagre com intercessão de Emilie Engel. Ela já ajudou muitas pessoas, muitos casos de depressão, mas para ser beatificada, considerada santa, ainda falta um milagre reconhecido”, explica irmã Cassiana, que é natural de Linha Travessa, interior de Venâncio Aires, e integra o Instituto das Irmãs de Maria de Schoenstatt, em Santa Maria.

Até esta quarta-feira, 12, a relíquia estará no Santuário de Schoenstatt em Santa Cruz do Sul. Após, retorna para Santa Maria e, em seguida, percorrerá diversos outros estados brasileiros até ser enviada a outro país.

Sobre irmã Emilie Engel

Nascida em 1893, em Husten, na Alemanha, Emilie Engel foi professora e se dedicava à assistência de famílias carentes, no pós-Primeira Guerra Mundial, em época marcada pela tuberculose. Em 1926, colocou-se à disposição do padre José Kantenich para fundação do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt.

Acometida pela pleurisia, esteve internada em diversos sanatórios, onde, apesar da dor e do sofrimento, sempre se dedicava a consolar e divulgar a palavra de Deus, “Ela passou por três cirurgias sem anestesia, para eliminação das costelas. Mesmo depois de curada, ficou com deformidade na coluna. Teve dores até o fim da vida, ficou paralítica, mas Cristo era tudo para ela. O sorriso e o brilho nos olhos ela nunca deixou de ter”, comenta a irmã Cassiana Maria Jänisch.

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Juliana Bencke

Editora de Cadernos

Responsável por coordenar as publicações especiais, considera o jornalismo uma ferramenta de desenvolvimento da comunidade.

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