O avanço tecnológico mudou a rotina dentro das empresas e os profissionais precisaram de adaptar aos novos formatos de atuação. Com isso, o conhecimento mínimo com o meio digital para desenvolver as mais variadas atividades profissionais se tornou algo primordial.
Coordenador da agência da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social e do Sistema Nacional de Emprego (FGTAS/Sine) de Venâncio Aires, Cristiano Kaufmann salienta que, cada vez mais, a demanda por profissionais capacitados para atuar em áreas de tecnologia aumenta. “A tecnologia é algo que veio para ficar, é necessária. Os profissionais precisam se adequar”, ressalta.
Não só para empresas que trabalham exclusivamente no desenvolvimento de sistemas ou internet, conhecimentos mínimos são exigidos na grande maioria das vagas. “Até mesmo no comércio, com os atendimentos feitos pelo WhatsApp é necessário que o vendedor tenha domínio mínimo das ferramentas para se comunicar da melhor forma com os clientes”, observa.
Na formação, Kaufmann salienta que os cursos do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) auxiliam muito neste processo. “Mas a demanda é tão grande que não supre o tanto que precisa. É geral, todos estão com essa falta de pessoal”, diz.
Não só no ramo tecnológico, a qualificação em diferentes funções que necessitam de conhecimentos específicos é destaque na lista de vagas em aberto da agência. Para ajudar nesse quesito, Kaufmann destaca que o Plano de Qualificação, que está sendo montado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, fará toda a diferença.
QUALIFICAÇÃO
O plano prevê a realização de cursos gratuitos de qualificação nas principais áreas com demanda de mão de obra nas empresas. “Em razão da pandemia, ele foi prejudicado porque muitos cursos necessitam da presencialidade. Espero que possamos colocar em prática muito em breve, é muito importante”, comenta.
Kaufmann observa que as capacitações serão destinadas também aos Microempreendedores Individuais (MEIs), que têm uma importância muito grande para o município. “Eles auxiliam muito na economia. Se olhar pelo lado da tributação não paga muitos impostos, mas contribui de outras formas, seja na matéria-prima para desenvolver seu negócio ou utilizando o lucro para investir em outros setores”, comenta.
“Temos a missão, na nossa equipe, que é o contato com as pessoas, esse apoio e incentivo para que busquem evoluir, se qualifiquem e aproveitem as oportunidades.”
CRISTIANO KAUFMANN
Coordenador do Sine
