Obra de ampliação da UBS Central de Mato Leitão está paralisada

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Há anos, a Secretaria Municipal de Saúde estava solicitando verba para a obra de ampliação da Unidade Básica de Saúde (UBS) Central. Neste ano, o investimento que supera R$ 122 mil foi aprovado via recurso de uma emenda parlamentar indicada pelo deputado Alceu Moreira (MDB). Há duas semanas, as obras iniciaram, porém, após uma semana, já paralisaram por falta da entrada dessa verba.

Segundo a secretária de saúde, Joana Maria Kist Dresch, essa ampliação é fundamental para a unidade, pois será usada para uma nova sala de fisioterapia e almoxarifado. “É uma obra muito importante para nós, pois vai ajudar a melhorar os atendimentos”, destaca.

Joana lamenta que a obra tenha começado com atraso da data prevista e, em apenas uma semana, já tenha sido interrompida. De acordo com ela, a secretaria projetava que o valor já estivesse à disposição para uso, contudo, somente uma parte chegou a empresa Mathias Construções de Venâncio Aires, que foi vencedora da licitação pública para realizar a obra.

Outro imprevisto é que, conforme os documentos da ampliação, a obra deveria ter começado em julho e sido entregue em 10 de setembro. “Foi tudo atrasado, começou na metade de setembro e agora não temos data para retomar”, diz a secretária.

FISIOTERAPIA

O espaço da UBS que, atualmente, é usado para fisioterapia, é muito pequeno para a demanda que tem. “As fisioterapias aumentaram muito neste ano e nossa sala é bem pequena, precisamos desse aumento de espaço para melhorar o atendimento”, comenta a secretária, e explica que o almoxarifado, onde são guardados os materiais, também fica em uma pequena sala.

Para o fisioterapeuta da UBS, Jonas Walther, o aumento é necessário porque, na sala atual, ele tem restrições ao uso de equipamentos. Por isso, com o espaço ampliado, mais recursos poderão ser oferecidos aos pacientes, o que, segundo ele, deixa a recuperação mais rápida

Entre as ferramenta que ele pretende colocar na nova sala estão as barras paralelas, que já foram adquiridas pela Prefeitura e são usadas para treino de marcha para atender crianças com deficiências ou pacientes com sequelas e limitações para caminhar. “Hoje temos muita dificuldade em atender cadeirantes, pela falta de espaço”, lamenta.

Além das melhorias em equipamentos, o profissional também destaca que será possível realizar mais atendimentos por hora. “O paciente vai perceber muito essa melhora. Eu quero trabalhar com mais pacientes ao mesmo tempo, porque a interação entre eles os ajudará a entender melhor o problema”, comenta, ao acrescentar que a ampliação também possibilitará atendimentos diferenciados, como coletivos e grupos de ginástica terapêutica.

Walther explica que a paralisação das obras não afeta diretamente os atendimentos da fisioterapia, devido à pandemia de Covid-19, que não permite atendimento em grupo. No entanto, o profissioal salienta que logo pretende poder colocar esse projeto em ação, porque o número de pacientes está aumentando. “É um aumento significativo que tem todo ano. Tanto na reabilitação física e na procura de orientações para sanar dúvidas sobre saúde”, acrescenta o fisioterapeuta.

118,59
metros quadrados é o tamanho da ampliação da UBS Central.

    

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