Desde a última semana, o padre Claudio José Kirst é o administrador da Paróquia Santa Inês, de Mato Leitão, e da Paróquia São Martinho, de Vila Palanque, no interior de Venâncio Aires. Ele assumiu esse cargo após o padre Carlos Mueller ter sido afastado das atividades no último dia 10, em virtude da Diocese de Santa Cruz do Sul ter sido informada sobre uma investigação do Ministério Público a respeito dele.
Na quinta-feira, 20, quando chegou na Cidade das Orquídeas, o padre Claudio se reuniu, à noite, com integrantes da diretoria da Comunidade e da Paróquia Santa Inês. Segundo a presidente das entidades, Eunice Heuser, o objetivo do encontro era promover um primeiro momento de integração com o administrador paroquial. “Todos se colocaram à disposição para continuar contribuindo para o bom funcionamento da comunidade”, relata.
Na oportunidade, o padra Claudio também fez um resumo da sua trajetória na vida sacerdotal e falou sobre o interesse em dar continuidade ao trabalho que vinha sendo realizado no município. Também tomou ciência da situação financeira da Paróquia e da Comunidade Santa Inês. No fim de semana, ele já celebrou missas na comunidade Santo Antônio – Sampaio e na Igreja Matriz Santa Inês.
Nesta quarta-feira ele também se reuniu com a equipe de liturgia para programar as próximas celebrações em Mato Leitão, entre elas a de Corpus Christi, que ocorre na quinta-feira, 3 de junho, feriado nacional. “Nos próximos dias ele vai se reunir com ministros e diretorias das comunidades do interior para se inteirar dos assuntos de toda a Paróquia”, informa Eunice.
Trajetória
Em entrevista à Folha do Mate, o padre Claudio compartilhou que é natural de Linha Santa Cruz, no interior de Santa Cruz do Sul. Na trajetória sacerdotal, ele já atuou durante três anos em Encruzilhada do Sul, foi reitor do Seminário São João Batista – Propedêutico Interdiocesano, de Santa Cruz, pelo mesmo período, e pároco de Linha Santa Cruz durante dois anos.
Foi nessa época que o administrador paroquial se apresentou para fazer o concurso para capelão militar, função que desempenhou durante 25 anos em Bagé, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Brasília. Durante o período em que estava cedido pela Diocese para o Ordinariado Militar do Brasil, o religioso, que tem 60 anos e é padre há 33 anos, foi chefe do Serviço de Assistência Religiosa do Exército durante um ano. Em 1º de abril ele foi para a reserva.
“A mensagem que deixo para a comunidade é que eu quero colaborar com o povo da paróquia, assim como também conto com a colaboração dele, porque o povo e o padre formam uma unidade. E a gente trabalhando para a mesma direção, que é a que Jesus nos ensina, o Reino dos Céus, que é caminhar sempre na esperança e no amor, procurando se ajudar um ao outro”, destacou. O padre Claudio também é formado em Filosofia e Teologia.
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