Profissionais ligados à área de educação e assistência social reservaram esta sexta-feira, 28, para aprender e refletir durante o 1° Fórum de Reflexão sobre Justiça Restaurativa. O encontro foi promovido pela ONG Parceiros da Esperança (Paresp) e encerrou a programação de aniversário dos 14 anos de atividades à comunidade.
O fórum contou com a presença das assessoras técnicas do Núcleo de Justiça Restaurativa do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Estado Simone Sarate Pozza e Carla de Sampaio Grahl que falaram sobre ‘A dimensão das ações da Justiça Restaurativa no Rio Grande do Sul’, a partir do trabalho do Núcleo de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul/RS.
Durante o encontro, proposto para ocasionar uma troca de experiências, as assessoras também propuseram uma dinâmica entre os participantes e depois iniciaram a palestra. Simone enfatizou que esse ‘braço’ da Justiça Restaurativa é uma humanização da Justiça que vem sendo trabalhado nas comunidades, tendo princípios e envolvendo pessoas que queiram fazer o bem.
A Justiça Restaurativa visa à conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência, nessa ocasiões, as situações são resolvidas de modo estruturado. “Isso nos faz repensar o modelo de justiça tradicional”, complementa. Sendo assim, quando se lida com situações, de acordo com Simone, se trabalha com amor, coragem e vontade. “Nosso maior potencial humano são as pessoas que trabalham conosco e que são o que temos de melhor”, diz.
“Nosso compromisso é com a sociedade civil.”
SARA DA ROSA – Diretora da Paresp
A diretora da Paresp, Sara da Rosa, comenta sobre a sua preocupação com o assunto. Sendo assim, ela falou do interesse em criar uma rede de parcerias para resolver conflitos e ajudar os necessitados a enfrentá-los. “Se não trabalharmos em rede será difícil. Não podemos trabalhar no isolamento”, pontua.
O encontro também contou com a presença de Rosane Teresinha Carvalho Porto que falou sobre ‘Justiça Restaurativa: da teoria à prática’ e de Rosane Bernadete Brochier Kist que falou sobre a temática ‘Vivenciando a Justiça Restaurativa através dos círculos de construção da paz: a descoberta de um novo caminho’.
“A Justiça Restaurativa olha para o contexto social e político também como alguém que faz parte.”
SIMONE SARATE POZZA – Assessora Técnica
NUPEMEC
O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) tem por atribuição essencial planejar, efetivar e fomentar a utilização de métodos alternativos de solução de conflitos, como a conciliação e a mediação, a fim de proporcionar à sociedade uma prestação jurisdicional célebre e que solucione os conflitos de uma forma preventiva.
Fonte: Nupemec