O atual presidente da Certaja, Renato Martins, e o vice Ederson Madruga, participaram nesta semana da sessão da Câmara de Vereadores de Vale Verde. Eles foram a pedido do presidente do Legislativo, Frederico Toillier, para esclarecimentos quanto aos custos da tarifa de energia.
Martins informou que a atividade do setor de energia é regulada pela ANEEL, o que inviabiliza qualquer incentivo a agricultores ou classe específica. Quanto ao custo da energia, no ano de 2020 a Certaja participou de um leilão, adquirindo energia com um custo mais baixo pelos próximos 17 anos. “Isso possibilitou uma redução do preço praticado esse ano e que a partir de julho poderemos ter uma nova diminuição, visto que a ANEEL define os valores nesse período.”
O presidente destacou ainda o investimento na melhoria da rede com uma subestação próxima à ponte seca, o que trará mais estabilidade ao sistema. O investimento chega a R$ 27 milhões e tem previsão de conclusão para abril de 2022. Martins afirmou que tem 70% do valor da obra.
Interrompido
O vice-presidente da Certaja, Ederson Madruga informou que os usuários classificados como rurais terão seu beneficio cessado até o ano de 2023. Isso ocorre devido ao decreto, do então presidente Michel Temer, que extinguiu o incentivo de 30% dado aos agricultores. “O desconto que era de 30% está sendo zerado gradativamente. Se não houver mudança, em 2023 os consumidores rurais terão o mesmo custo de tarifa de um consumidor residencial” afirmou.
Fatura
Sobre as bandeiras cobradas nas faturas, Madruga esclareceu que esse valor é repassado ao Governo Federal. Segundo ele, apenas 39% dos valores cobrado ficam para cooperativa manter seus custos e investimentos. Madruga destacou ainda que, caso algum usuário entenda que haja um possível erro na medição da fatura, é possível solicitar a aferição do medidor.