Sequência de obras em Linha Sapé depende da liberação de medições pelo Daer

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O término da pavimentação de 5,7 quilômetros da estrada principal de Linha Sapé deve ficar para 2022. As obras têm andado, como nesta quarta-feira, 8, à tarde, quando caminhões, patrola e rolos compactadores trabalhavam em determinado trecho na localidade do interior de Venâncio Aires.

Mas mesmo que o clima colabore, há uma questão burocrática que pode interferir no andamento do trabalho e atrasá-lo mais do que o esperado. Na prática, o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) vai liberando o dinheiro por etapas e, até agora, 13 delas (chamadas medições) já foram encaminhadas para análise em Porto Alegre. No entanto, houve o pagamento de apenas duas.

“O processo é muito moroso e isso interfere na atuação direta da empresa executora da obra, pois ela precisa receber pelos serviços já prestados e fica melindrada em continuar por não ter recebido os valores do que já foi feito”, destacou o secretário de Planejamento e Urbanismo, Gustavo Von Helden.

Ainda conforme ele, há contatos semanais com o Daer para saber do andamento das etapas. “É importante destacar que todo o dinheiro está garantido, inclusive empenhado. Mas tem acontecido esse atraso na análise das medições e na verificação das planilhas.”

Segundo Gustavo Von Helden, a projeção é de que tudo esteja concluído em maio de 2022.

Primeiro quilômetro pronto de pavimentação foi finalizado ainda em 2020 (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Recursos

O convênio com o Daer foi assinado em julho de 2018, mas foi apenas em junho de 2021 que o departamento anunciou a garantia de liberação dos valores. O recurso é o mesmo anunciado há três anos – R$ 4.247.279,69 – e será usado para tocar as obras nos 4,7 quilômetros que ainda não estão concluídos. Pronto, com asfalto e pintura da sinalização viária, tem apenas um quilômetro.

Conforme o secretário de Planejamento, a parte de drenagem já foi toda concluída e a terraplenagem está próxima do término. Depois, são colocadas as camadas de macadame, brita e piche, terminando com a cobertura do asfalto.

Além do recurso do Daer, a Prefeitura também precisou entrar com contrapartida, a qual já bateu no teto previsto – R$ 2,3 milhões.



Débora Kist

Débora Kist

Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2013. Trabalhou como produtora executiva e jornalista na Rádio Terra FM entre 2008 e 2017. Jornalista no jornal Folha do Mate desde 2018 e atualmente também integra a equipe do programa jornalístico Terra em Uma Hora, veiculado de segunda a sexta, das 12h às 13h, na Terra FM.

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