Tem muito mosquito aí?

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Não são necessários muitos minutos de conversa para uma pergunta ser feita: tem muito mosquito na tua casa também? Não é somente na tua casa, leitor, mas na de todos os venâncio-airenses. Isso porque a incidência do inseto está visivelmente maior do que em anos anteriores, o que é percebido também pelas empresas que realizam o serviço de dedetização.

O aumento no número dos mosquitos ou pernilongos está atribuído ao calor e a falta de chuva dos últimos dias. Isso é justificado porque a procura pelo serviço de dedetização aumentou já em dezembro de 2019 e segue intenso. De acordo com o químico de uma empresa da área, Marlon Juliano Lima Weber, é notável que as pessoas estão buscando combater o inseto e, em decorrência do inseticida usado, outros também, como baratas, aranhas e moscas acabam sendo atingidos.

O profissional salienta que tudo está atribuído ao clima. Como Venâncio Aires possui uma extensa várzea do Arroio Castelhano, ela acaba sendo um espaço ideal para a proliferação desse inseto, principalmente, com a escassez da chuva que não permite uma ‘rotatividade’ na água. Outros locais que podem ser criadouros são vasos de flor, caixas de água ou qualquer espaço que acumule um pouco de água. “Se não chover, aquela água não vai mexer e vai acabar se criando um mosquito ali”, pontua Weber.

A maior procura pelo serviço de dedetização está sendo feita por clientes da área urbana da Capital do Chimarrão. Quando o trabalho é feito são solicitadas seis horas de isolamento da residência para que o inseticida possa agir. Após esse tempo, é permitido que a pessoa volte a ficar na casa. No entanto, a orientação é que sempre no final da tarde a casa seja fechada para evitar que os mosquitos entrem. O recomendado é que a dedetização seja feita dentro das residências ao invés de pátios, isso porque o produto pode degradar mais rápido em ambientes externos.

MOSQUITO AEDES AEGYPTI 

De acordo com o bioquímico e coordenador de Endemias, João Arthur Stahl, ações estão sendo pensadas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, e devem ser divulgadas até fevereiro. A fêmea do Aedes costuma colocar os ovos em paredes internas de objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência.

    

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