Vereador apoia sindicância e questiona queda do muro da Emei Santa Izabel

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O vereador Rogério Dettenborn (Progressistas) usou o grande expediente da Câmara de Vereadores, na sessão ordinária realizada quarta-feira, 5, após o fim do recesso parlamentar, para apoiar a sindicância e apuração por parte do Executivo, sobre a queda do muro da Emei Santa Izabel, ocorrida em julho deste ano.

“Concordo com o prefeito Carlos Gustavo Schuch em abrir uma sindicância, para apurar responsabilidades sobre a queda do muro da Emei Santa Izabel, porque quando o construíram, teve um vereador que questionou a empresa que foi a responsável pela obra. Então, fiz uma convocação desta empreiteira e representantes do Executivo, na época, porque o muro estava demorando muito para ser concluído”, destacou o parlamentar.

Ele deixou claro que deseja saber se foi negligência da Administração passada ou se foi um erro da empreiteira. Disse que a queda do muro é uma vergonha, e que vai cobrar por resultados e punições. O vereador não descartou o fato de que máquinas que trabalharam recentemente ao lado do muro, possam ter relação com a queda.

“Talvez um excesso de escavações tenha contribuído para o resultado. Da mesma forma, gostaria que houvesse uma conclusão sobre o furto que aconteceu dentro da Prefeitura e sobre alguns acidentes com automóveis da Administração Municipal”, cobrou Rogério Dettenborn.

Outros pronunciamentos

O vereador Adilson Romão (MDB), relatou que o responsável pela empreiteira, disse ao prefeito Carlos Gustavo Schuch, que logo após a conclusão da edificação do muro, em 2014, uma máquina da Prefeitura, na época, teria quebrado acidentalmente uma parte estrutural de sustentação, e que isso não havia sido refeito.

A vereadora Sandra Mello (PSB), concordou com o vereador Rogério Dettenborn. Segundo a vereadora, tanto a sindicância sobre a queda do muro, quanto o furto do dinheiro no cofre da Prefeitura, devem ser apurados. “Me chama a atenção o fato de que, desde 2014, houve várias enxurradas e o muro resistiu, e só agora veio a cair. Talvez as obras no local associadas à chuva forte possam ter contribuído”, considerou a vereadora.

A presidente da Câmara, Clenice de Mello Carvalho (MDB), disse que as obras ao lado do muro e as chuvas, até podem ser colocadas em pauta, mas que se a estrutura estivesse bem feita, não haveria a possibilidade do muro cair. “Quantas construções são feitas uma ao lado da outra, e com grandes escavações em alguns casos, e nem por isso, elas caem ou são abaladas?”, questionou Clenice.

“O muro caiu por erro da empreiteira que o construiu, ou por negligência da Administração passada, por conta das escavações que aconteceram ao lado da Emei Santa Izabel, ou até mesmo, pela associação de tudo isso.”

ROGÉRIO DETTENBORN – Vereador

    

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