Rio Grande do Sul e Venâncio Aires - Não é de hoje que o número de pessoas que estão criando pets não convencionais ou silvestres vem crescendo no Brasil. Segundo dados da Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), a busca por coelhos, porquinhos-da-índia, calopsitas, cacatuas, papagaios, répteis e pequenos mamíferos, entre outros, cresceu 7,6% em 2024, se comparado com 2022, enquanto que, no mesmo ano, a procura por cães foi de apenas 2,8%.
Atualmente, esses animais já compõem cerca de 39% dos lares brasileiros e vêm aumentando ainda mais, o que nos faz lembrar de um fato muito importante: apesar de serem animais domésticos, eles têm as características próprias de cada espécie, como manejo, necessidades comportamentais e até o tipo de recinto onde devem ser alojados. Por isso, o acompanhamento veterinário com um profissional especializado em animais silvestres é essencial.
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Na região, um médico veterinário está se especializando para atender a donos de pets exóticos. Trata-se de André Bauer, pós-graduando em clínica e cirurgia de animais silvestres e exóticos na Faculdade Qualittas, em Florianópolis. Com residência fixa em Teutônia, André atende a todas as espécies de animais silvestres e exóticos, tais como tartarugas, peixes, aves em geral, coelhos, hamster, porquinhos-da-índia e rato-twister, entre outros. “Na minha prática clínica, vejo muitos animais adoecerem por desconhecimento do tutor em como deve criar um animalzinho silvestre, surgem muitos problemas de saúde provenientes de um manejo inadequado e até exposição excessiva ao estresse devido à convivência com outros animais dentro de casa”, resume o veterinário.
Caso seu animal precise de atendimento, basta entrar em contato através do WhatsApp (51) 98604-2442 ou por meio da página no Instagram: @andre.bauer.vida.selvagem.
Filho de Cleiton Bauer (que por muitos anos morou em Venâncio Aires, pois seu pai, Selbi Bauer, foi gerente do Banco do Brasil) e Cristiane Schwarzbach Bauer, o veterinário ressalta que pet não convencional ou silvestre não é cachorro ou gato. “Ele precisa e merece um cuidado especializado e a saúde dele é sempre prioridade, merecendo ser atendido da melhor forma possível”.
