Morreu na tarde desta quinta-feira, 1º de julho, Orlando Dinaldo Schulz. Aos 87 anos, o ex-vereador (teve dois mandatos), faleceu no Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, onde estava internado desde sábado, 26, em decorrência de complicações de um câncer.
Natural de Linha Arroio Grande, no interior de Venâncio Aires, se mudou para Vila Deodoro, onde por muitos anos comandou a Casa Comercial Orlando Schulz e também um salão de bailes, que ficava junto com o tradicional estabelecimento comercial.
Além de político, Schulz foi presidente de várias entidades representativas, batalhou por melhorias e pela pavimentação da ERS-422 e buscou os recursos para a construção da Escola Sebastião Jubal Junqueira, em Vila Deodoro. Mais tarde, também foi responsável pela mobilização que culminou com o oferecimento do ensino médio na instituição. Ainda contribuiu com a Festa Nacional do Chimarrão, na função de embaixador.
Orlando deixa a esposa Thuna, também de 87 anos, as filhas Solange e Débora, as netas Djulia, Rafaela e Alessandra, e o bisneto Benjamin. A neta Alessandra, atual assessora administrativa da Secretaria de Meio Ambiente e que seguiu os passos do avô na política, explicou que a doença estava impedindo o avô de se alimentar, o que piorou seu estado de saúde.
“Perdi meu conselheiro de vida. O que me consola é que ele está deixando um legado maravilhoso, de homem íntegro, educado e que fazia amizades com pessoas das mais diferentes gerações. Há cerca de meio ano, a doença se alastrou e ele passou a ter falta de ar e dificuldade de comunicação. Até sábado, estava lúcido, mas depois piorou e, por fim, descansou”, lamentou.
A Prefeitura de Venâncio Aires vai decretar luto oficial de três dias. O velório vai ocorrer das 8h às 11h, nesta sexta-feira, 2, na Câmara de Vereadores.
Leitura
De acordo com Alessandra, o avô era apaixonado pela leitura e não perdia uma edição impressa da Folha do Mate. “Ele amava o jornal. Tem vários recortes em casa, principalmente do tempo em que ele participava de mobilizações relacionadas à ERS-244. Gostava muito de buscar informação, não abria mão dos noticiários. No último ano, ele teve a alegria do bisneto, o Benjamin. Era a única coisa que arrancava um sorriso dele”, disse.
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