
A greve dos Correios já dura um mês, e em Venâncio Aires, dos sete funcionários que aderiram, quatro ainda estão sem trabalhar. A decisão dos trabalhadores de continuar com a paralisação segue orientação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), que decidiu, nesta semana, manter a greve.Na segunda, 24, representantes dos Correios e dos trabalhadores não entraram em acordo sobre o fim do movimento durante audiência pública no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O caso agora deve ser julgado pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do tribunal. A data da audiência ainda não foi definida.O TST não considerou a greve ilegal, mas estipulou que as agências devem funcionar com, pelo menos, 40% do efetivo, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia ao sindicato por descumprimento.A alegação dos empregados é que a empresa fez alterações na gestão do plano de saúde dos trabalhadores sem consulta prévia aos interessados, ferindo o previsto na convenção coletiva aprovada pelo TST.Os Correios consideram a greve abusiva, visto que as mudanças estão dentro do previsto e não acarretaram em prejuízos aos funcionários. Em Venâncio, um mutirão deve ser feito neste sábado para diminuir o impacto no feriadão. A volta dos funcionários ainda não tem data prevista.
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