No restaurante do Prudi, um bolinho de aipim ‘made in’ Mato Leitão

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À la minuta com o bolinho de aipim é o carro-chefe do restaurante aberto há quase 25 anos no Centro de Mato Leitão.

O nome formal é Restaurante Skina, porque está na esquina das ruas Leopoldo Hinterholz e 10 de Novembro, no Centro de Mato Leitão. Mas quem é do município e mesmo os de fora que conhecem o estabelecimento, se referem a ele como o restaurante do ‘Prudi’, apelido do proprietário Velci Paulo Uhri, 61 anos. A alcunha o acompanha desde criança, porque o irmão mais novo não conseguia dizer o nome. Por isso, para se referir ao mano (bruder, em alemão), o pequeno pronunciava algo como ‘Prudi’. E assim ficou.

Mas além do nome ou apelido, o que um restaurante sempre busca é ser reconhecido pela boa comida e, no Skina, a fama é grande e merecida. Em 2000, quando Uhri e a esposa Ligia Inês Schnorr Uhri, 62 anos, decidiram abrir um negócio próprio após anos trabalhando como calçadistas na antiga Dilly, o carro-chefe é a ‘à la minuta’. Arroz, feijão, bife, batata frita, ovo frito e saladas. Mas o cardápio traz um acompanhamento que virou uma espécie de xodó dos clientes: o bolinho de aipim. “Começamos servindo o bolinho apenas nos sábados, mas o pessoal gostou tanto que começou a pedir mais e hoje servimos também nas terças e quintas”, explica Ligia.

O aipim do bolinho de aipim

Selvani Schmidt Rosa é uma das cozinheiras do restaurante e também é a responsável pelo cultivo do aipim usado no bolinho (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Ela e o marido são responsáveis pelo atendimento, enquanto a comida fica a cargo de três cozinheiras. Uma delas é Selvani Schmidt Rosa, 54 anos, que trabalha no restaurante há 17 anos. Ela é a responsável não apenas pelo bolinho, mas pela matéria-prima dele. Em Vila Santo Antônio, no interior de Mato Leitão, ela e o marido plantam aipim. Trata-se de um cultivo exclusivo para o restaurante, ou seja, o bolinho é um produto literalmente ‘made in’ Mato Leitão.

“A Selvani planta, colhe, descasca, rala e depois prepara a massa, que leva ovo, farinha e temperinho verde”, detalha Prudi. Segundo ele, o aipim é ralado, com o cuidado de deixar os ‘fios’ mais compridos. Depois é congelado e, para preparar a massa, ele é descongelado ao natural. “Fica mais crocante se congelar.”

Satisfação

O Restaurante Skina atende de segunda a sábado, entre 11h e 13h30min. Segundo os proprietários, o dia de maior movimento é o sábado, quando a média chega a 90 almoços. A clientela abrange moradores de Mato Leitão, naturalmente, mas a fama (ou o sabor) da à la minuta com o bolinho de aipim foi além e, segundo os proprietários, muita gente de Venâncio Aires vai até Mato Leitão. “Também recebemos muitos clientes de Santa Cruz e Lajeado. Às vezes são viajantes ou apenas pessoas que gostam da nossa comida. E é isso o que mais nos orgulha nessa história de quase 25 anos: a satisfação do cliente”, conclui Prudi.



Débora Kist

Débora Kist

Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2013. Trabalhou como produtora executiva e jornalista na Rádio Terra FM entre 2008 e 2017. Jornalista no jornal Folha do Mate desde 2018 e atualmente também integra a equipe do programa jornalístico Terra em Uma Hora, veiculado de segunda a sexta, das 12h às 13h, na Terra FM.

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