Para muitos, o fim do horário de verão é ruim; para outros, um alívio. Bom, a verdade é que a medida adotada pelo governo com a justificativa de economizar energia entre 18h e 21h, e em vigor desde outubro de 2018, chega ao fim na virada deste sábado para domingo. À meia-noite do domingo, os relógios devem ser atrasados em uma hora. Apesar da mudança significar o fim dos longos dias de sol, a notícia boa é que o novo horário favorece quem precisa acordar cedo.
De acordo com levantamento divulgado pela RGE, a redução no consumo de energia elétrica durante os 105 dias de vigor do horário especial gerou uma economia de 4.584 MWh na área de concessão da distribuidora, no Rio Grande do Sul, volume suficiente para abastecer duas mil residências por um ano.
A RGE estima uma redução da ordem de 0,14 % no consumo de energia elétrica durante o horário de 2018/2019, nos 381 municípios da sua área de concessão. O volume de energia seria suficiente para uma cidade do porte de Venâncio Aires por oito dias, Caxias do Sul por um dia, Lajeado por dois dias ou Montenegro por quatro dias.
AVALIAÇÃO
De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia (grupo a qual pertence a RGE), Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horário de verão é um capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente a demanda no horário de pico, das 18 às 21 horas. Para o executivo, o deslocamento do horário oficial em uma hora, principal objetivo do horário especial, contribui para mitigar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que é mais demandado.
NO MUNDO
O horário de verão também é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai. Por outro lado, Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.