A notícia de que o Governo do Estado não renovará os contratos com os 178 PMs Temporários não afetará o policiamento ostensivo de Venâncio Aires. A garantia é do capitão Fábio Bilhar, que perdeu 15 brigadianos com esta medida. O oficial destaca que esta ausência será suprida com mais cotas de horas extras.

Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do Mate.

Consciente do trabalho que era desenvolvido pelos Temporários e do profissionalismo de cada um – se mostrou preocupado, citando que são 15 cidadãos de bem que estão desempregados -, o oficial explicou que a segurança da população não será afetada. “Refizemos as escalas e a partir de quinta-feira, contaremos com mais oito brigadianos na escala”, mencionou.

Bilhar se refere ao efetivo que atuou na Operação Golfinho e que retorna à escala normal. “Isso significa uma viatura a mais nas ruas, 24 horas por dia.”

Ainda sobre os Temporários, o oficial explica que eles não podiam exercer funções de polícia ostensiva, e, por isso, eram usados na segurança das guaritas da Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva) – sempre na companhia de um brigadiano de carreira -, em alguns eventos e na área administrativa. “A segurança da Peva foi mantida e houve ajustes no setor administrativos, sem prejuízos ao policiamento”, diz.

Sobre o reforço no efetivo, disse ter a garantia de que 15 dos 178 concursados que foram contratados, virão para Venâncio Aires. Porém, só no fim do ano, depois do curso de formação.

NúMEROSContrariando declarações feitas na Câmara de Vereadores, o capitão Bilhar mostra números que indicam a redução nos principais índices de criminalidade no Município. Segundo o gráfico, em janeiro foram registrados três abigeatos, contra um em fevereiro; seis furtos de veículos contra três no mês passado; dez roubos a estabelecimentos comerciais em janeiro contra quatro em fevereiro; e dois homicídios em janeiro contra um no mês passado.