Rio Grande do Sul - Na quinta-feira, 13, o ex-prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, colocou à disposição do governador Eduardo Leite, o cargo de secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, que ocupava desde abril. Ele é alvo de investigação da Polícia Federal, que apura desvios de recursos e irregularidades em contratos relacionados à enchente de 2024.
Por meio da Operação Lamaçal, deflagrada com apoio da Controladoria Geral da União (CGU), policiais federais cumpriram 35 mandados de busca e apreensão em vários municípios. Os motivos são supostos desvios de recursos federais destinados à assistência social de famílias atingidas pela enchente de 2024, no valor de R$ 120 milhões. Em Lajeado, a ação ocorreu no escritório de advocacia que Caumo era associado e onde foram apreendidos R$ 411 mil.
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Migrado do Progressistas para o União Brasil, Caumo é cogitado a concorrer à vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados pelo Vale do Taquari. Em nota, divulgada pela assessoria, ele informou estar à disposição das autoridades para esclarecer todas as dúvidas. “Confio plenamente na Justiça e possuo a convicção de que todos os fatos serão devidamente esclarecidos.” Comentou sobre seu papel à frente da Prefeitura de Lajeado, em duas gestões, com respeito à transparência, às leis e ao uso do dinheiro público. Ressaltou, ainda, que recursos apreendidos no escritório de advocacia do qual foi sócio não tem relação com o objeto da investigação.
O secretário-adjunto Fernando Classmann assumiu a pasta interinamente.
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