‘Ladrão da bicicleta’ agride e assalta mulher no centro

A polícia tem as características e o nome de um suspeito que segue fazendo vítimas no centro de Venâncio Aires. Do segundo semestre do ano passado até ontem, ele já atacou mais de dez mulheres. A ‘escolha’ é sempre por vítimas que caminham sozinhas, sobre a calçada, que carregam bolsas à tira-colo e que tenham mais de 50 anos. Em todos os casos, chega sorrateiramente, à traição, empurra as vítimas, rouba a bolsa e foge a bordo de uma bicicleta.

Esta semana, uma nova vítima. O marginal, identificado como um rapaz loiro, magro, alto e com cerca de 25 anos de idade, atacou uma mulher que caminhava pela rua Duque de Caxias, à tarde. Na maioria dos outros casos, o ladrão agiu na parte da manhã, sempre depois das 10h e antes das 11h30min.

Desta vez, o ataque foi por volta das 15h15min. A vítima, de 60 anos, caminhava sobre a calçada, quando foi surpreendida pelo ladrão. Com o empurrão, a mulher caiu e fraturou um dos braços. O bandido arrancou sua bolsa e fugiu levando todos os documentos pessoais, um talão de cheques do banco Bradesco, cartões bancários e a quantia de R$ 60.A Brigada Militar foi acionada e fez buscas, mas o ladrão não foi localizado. No ano passado, duas das vítimas deste marginal tinham mais de 75 anos. Ele sempre age da mesma forma e os últimos ataques foram nas ruas Duque de Caxias e Conde D’Eu, nas imediações do mercado Peruzzo.

ONZE VíTIMAS

Levantamentos dos agentes do Setor de Investigações (SI) da Delegacia de Polícia revelam que 11 mulheres já denunciaram as agressões e roubos praticados por este indivíduo. Afora as ruas Duque de Caxias e Conde D’Eu, já fez vítimas nas ruas Voluntários da Pátria, 13 de Maio e 1º de Março.

Além de citar que o ladrão é um rapaz loiro, magro e alto, outra descrição feita pelas vítimas é de que ele costuma usar um boné vermelho. O suspeito que a polícia tenta localizar tem antecedentes por furto. Apesar dos 11 registros feitos na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), os agentes do SI suspeitam que o número de vítimas seja maior.

Qualquer informação sobre este indivíduo deve ser repassada à Brigada Militar, pelo número 190, ou à Polícia Civil, pelo 197.