Hora de dizer adeus às amarelinhas que iluminaram as casas e outros ambientes durante tanto tempo. Com o seu brilho inconfundível, as lâmpadas incandescentes de 60 whats pararam de ser vendidas na quarta-feira. As mesmas são conhecidas no mundo inteiro como vampiros de energia, porque transformam em luz, apenas cerca de 10% de toda a energia consumida.
Mesmo que não sejam mais comercializadas nas lojas, as lâmpadas incandescentes ainda fazem parte do dia a dia de muitas famílias. Difícil mesmo vai ser para algumas pessoas aceitarem que elas não estarão mais lá, nas prateleiras.
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A aposentada Líria Agnes, 74 anos, tem em casa seis das amarelinhas. Na residência dela, as lâmpadas fluorescentes já deram um ‘chega para lá’ em algumas amarelinhas e passaram a ocupar quase todos os cômodos da casa. No banheiro e no quarto, as incandescentes, assim que ‘partiram’, já foram substituídas pelas outras. “Eu e meu marido gostávamos dela, mas como não as encontramos mais, tivemos que comprar outro tipo de lâmpada para colocar no lugar”, comenta Líria. A economia de energia também recebe uma atenção especial por parte da aposentada e do marido. “Nós tentamos ligar as luzes o menos
possível”, observa Líria erguendo o dedinho em sinal de observação. Além disso, o preço baixo das incandescente também foi um dos motivos para escolhê-las.Apesar de ter que dizer adeus às amigas, ela já se acostumou com a ideia. “Vou começar a usar as lâmpadas fluorescentes. Dizem também que elas são mais econômicas”, ressalta.
BAIXO PREçO
Conforme o engenheiro eletricista, Cássio André Brixius, cerca de 10% das pessoas ainda compravam as incandescentes e, agora, como as mesmas não são mais comercializadas, já optaram por adquirir as lâmpadas fluorescentes compactas. Elas, além de terem oito mil horas de vida útil, geram uma economia de energia muito maior e estão entre as mais compradas.As amarelinhas de 60 whats eram adquiridas por muitos pelo baixo preço, o qual é em torno de R$ 2,50. As fluorescentes de 15 whats, por sua vez, custam em média, R$ 11. Segundo Cássio, a comercialização das lâmpadas leds ficam na terceira colocação. Embora 33% mais econômica do que a fluorescente, no momento, apenas cerca de 20% das pessoas as compram.
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