Lembranças de uma associada da Sova desde que nasceu

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A engenheira civil Josiane Stroschöen Schwendler, de 40 anos, tem lembranças da Sociedade Olímpica Venâncio Aires (Sova) desde pequena, uma vez que seus pais já eram sócios antes de seu nascimento. Atualmente, ela também faz parte da diretoria presidida por Dayel Bittencourt, como segunda secretária, e atua, junto do grupo, para colocar em prática os objetivos da gestão, focando em beneficiar os sócios e suas famílias, retomando os hábitos de uma vida em sociedade.

Josiane conta que cresceu indo na Sova. Afinal, seus pais moravam (e ainda moram) a duas quadras de distância. Ela conta que as férias se resumiam em acordar e ir para a piscina, almoçar e aguardar novamente a hora de poder ir para Sova à tarde. “Inicialmente, ia com meus primos e primas, lembro que quando pulei do famoso trampolim pela primeira vez. Todos eles, eu acho, estavam me aguardando na água”, relembra.

A engenheira ainda fazia natação todos os anos e conta que a professora Zeni Regina da Silva dava aula e, agora, também é professora de seus dois filhos, nas aulas de natação da Sova. A memória da época é tão marcante que diz poder lembrar do cheiro dos lanches que eram vendidos no bar.

Com o tempo, a convivência com os primos proporcionou novas amizades e, após alguns anos, o grupo já ia na piscina e depois jogava cartas. Josiane lembra que chegou a tentar jogar tênis, mas não teve sucesso – atualmente, ela e o marido jogam padel e beach tennis. “Tinha também as festas de Carnaval. Primeiro eu ia nas infantis, depois nos bailes ‘quando os salões ainda giravam’.”

Josi fez sua festa de 15 anos no salão principal da Sova, local que, 15 anos depois, também sediou a celebração do casamento. “Nesse meio tempo, minha irmã também comemorou seus 15 anos lá. Quando meu pai foi convidado pelos 25 anos de contribuição, os acompanhei ao baile de aniversário que receberam homenagem. São realmente muitas memórias felizes”, destaca.

A sócia da Sova ainda cita as tradicionais festas da Kinha, as boates de Natal, de Páscoa e outras, que eram realizadas no restaurante. “Era uma alegria só quando vinham as bandas mais badaladas do estado tocar nessas festas. Tenho hoje amigos que seguem comigo, os quais eu fiz na Sova.”

Mudanças ao longo do tempo

Com o passar dos anos, a sociedade mudou bastante, ela conta. Na infância, para entrar na piscina era preciso fazer um exame médico e as pessoas ficavam em uma fila enorme, nos dias de consulta, em uma ‘casinha’ localizada nos fundos do terreno no alinhamento da rua Henrique Millyus. “Os vestiários e banheiros ficavam daquele lado também, onde hoje tem o salão pequeno. Aí, para entrar na área da piscina passávamos na guarita para deixar a carteirinha e levar aquela chuveirada fria antes de entrar na água, quando a diversão, então, se tornava garantida”, detalha Josi.

Ela relembra que o bar ficava no quiosque, hoje utilizado como depósito, no alinhamento da rua Barão do Triunfo. Naquela época, Josiane destaca que o público se concentrava neste lado da piscina, pois as mesas e bancos ficavam ali, além da pracinha. Outra mudança está nas quadras, antes havia um campo de futebol, hoje estão as quadras de beach tennis e também havia quadras de vôlei e basquete.

“Eu lembro muito bem da Sovinha, do lago com a ponte, a gente brincava ao redor. Mas eu não cheguei a frequentar as boates lá, quando comecei a sair elas eram no restaurante ali do térreo, e a Festa da Kinha era no salão principal, assim como o Baile de Aniversário e o Baile do Broto, as festas mais aguardadas do ano pelos sócios”, frisa.



Leonardo Pereira

Leonardo Pereira

Natural de Vila Mariante, no interior de Venâncio Aires, jornalista formado na Universidade de Santa Cruz do Sul e repórter do jornal Folha do Mate desde 2022.

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