“Mistérios da Meia-NoiteQue voam longeQue você nuncaNão sabe nuncaSe vão se ficamQuem vai quem foi…”

A música de Zé Ramalho, pode interpretar o sentimento dos moradores de Vila Mariante que têm uma, duas ou muitas histórias para contar. Uma delas, é a da cobra gigante que de vez em quando aparece, desparece e reaparece. Seria ela uma sucuri? Uma jiboia? Talvez sim. Pode ser que não. O servidor público aposentado e que tem berço em Mariante, constituiu família e os filhos e netos ali, confirma que a história da cobra do Mariante é contada por gerações. José Carlos da Silva, conhecido como Zé da Patrola, conta que há uns trinta anos ouvia-se muito falar, segundo ele, ‘nesta tal de cobra’, mas depois de um tempo o assunto foi esquecido retornando de novo neste último verão. Seu Zé, diz que alguns pescadores e barqueiros disseram que viram de novo a cobra. Que ela teria uns cinco ou seis metros, seria uma sucuri ou uma jibóia. “ Mas eu mesmo nunca vi”, diz o morador de 72 anos de idade. Para ele, as histórias “não passam de conversas, mas vai saber”, diz ele. Zé da Patrola diz que gosta do Mariante e que não saberia viver em outro lugar, assim como outros moradores: “Mesmo com as enchentes, quem está acostumado aqui, em outro lugar nem vive”, comenta. As histórias são muitas, mas ninguém diz com certeza. Ao conversar com moradores que não quiseram se identificar, alguns têm a mesma opinião, de que estas histórias de cobra gigante são para assustar as crianças para que não fiquem perto do rio.

Foto: Folha do Mate / Jaqueline CaríssimiCobra, mulher de branco, casa assombrada? Será
Cobra, mulher de branco, casa assombrada? Será

Alguns alunos contam que existe a história de assombração na localidade de Santa Mônica. Que lá, as pessoas enxergam vultos que seriam espíritos de escravos que ainda perambulam pela ponte, que fica próximo da denominada de Fazenda Real. Assim, também, como a casa que já está destruída pelo tempo, e que fica na beira do asfalto, no centro de Vila Mariante. Conforme os alunos, na casa, construída em 1938, alguns barulhos são assustadores, assim dizem os estudantes que passam longe da casa. Sobre a mulher de branco, alguns moradores disseram que nunca ouviram falara, outros dizem que já ouviram histórias sobre ela. Contam que seria uma noiva, abandonada no altar e que, por causa disso, teria se suicidado. Ela aparece somente para algumas pessoas, durante a noite, vagando na estrada e desaparecendo em seguida.ETSeria o Mariante um ponto de pouso de extraterrestres? Um morador antigo da localidade, mas que não quis ter o nome divulgado garante que junto com um conhecido, durante uma pesca no rio Taquari, uma luz muito forte, como uma bola de fogo, teria pairado sobre o rio e sumido rapidamente. “ Não foi só uma vez. Vi esta mesma luz mais vezes. Era muito forte, diferente de tudo que eu já tinha visto”, conta.