De coração puro e voz doce, assim como a poesia que declama. Apesar de estar em constante movimento – como se descreve – , essas são algumas das características da 2ª Prenda
Adulta do CTG Chaleira Preta de Venâncio Aires, Letícia Schmachtenberg, 18 anos.
Notícias Relacionadas
Estudante do 4º ano de Informática do Instituto Federal Sul Rio-grandense (IFSul), a jovem está envolvida com o Movimento Tradicionalista há dez anos. Durante esse período teve a honra de participar do CTG Piazito da Tradição em danças tradicionais mirim e juvenil, além de algumas cirandas de prenda da entidade.
Além de ostentar a faixa de 2ª Prenda Adulta do CTG Chaleira Preta, Letícia participa, também, de rodeios na categoria declamações. “O tradicionalismo é uma arte que envolve muitas outras, não só a dança e a poesia, mas além disso gosto muito de teatro e de todas estas questões de interpretações e da tão rica literatura que nós gaúchos temos.”
O ENVOLVIMENTOSegundo Letícia, ninguém da família era muito próximo à cultura gaúcha, mas com sua participação, isso mudou: “Hoje posso dizer que, além da minha mãe que está sempre comigo pra cima e pra baixo, todos na minha família, de uma forma ou de outra, participam do movimento”, comenta, orgulhosa.
Admiradora de poesia, revela que os versos que mais a encantam são os que contam histórias de vida. “Uma das poesias que mais me encantou chama-se ‘Os Olhos do meu avô’, que sorteei na Inter-Regional e foi escolhida por falar verdadeiramente do meu avô”, conta Letícia, que declama há mais de dois anos com auxílio de Eagro Muller.
“No ano passado, pela primeira vez, participei de uma Inter-Regional e neste ano estarei, novamente tentando uma vaga”, conta. Segundo ela, os preparativos envolvem muitos ensaios e cuidados com a voz.
No ano passado, a Prenda participou da ciranda da Associação Tradicionalista de Venâncio Aires (ATVA): “E foi uma honra ganhar o título de 1ª Prenda, onde, durante o ano de 2015, juntamente com Marcele, que participou comigo na ciranda, tivemos um mês de setembro intenso, representando a Capital Nacional do Chimarrão com todo o prendado”.
Mais sobre a reportagem na edição impressa da Folha do Mate
