Em depoimento que está prestando neste momento, no Tribunal do Júri de Três Passos, a madrasta de Bernardo Boldrine,. Graciele Ugulini, inocentou o médico Leandro Boldrine e confessou que pegou uma receita apenas com o carimbo e depois forjou a assinatura do companheiro para comprar o medicamento que acabouo seu usado pelo menino.
Perguntada pela juíza Sucilene Engler Werle se havia matado o enteado, Graciele relatou que na tarde do dia 4 de abril, depois do almoço – confirmou o que o médico disse em depoimento, que ele foi deitar após o almoço – e disse a Bernardo que iria para Frederico Westphalen e ele pediu para ir junto.
Chorando muito, disse que deu remédios para o menino não vomitar e depois, para se acalmar, pois ela havia sido parada e multada pela Polícia Rodoviária, por excesso de velocidade, e o menino ficou agitado. Ela disse que deu a bolsa para Bernardo, mas não viu o que ele ingeriu.
Ao parar o carro, já em Frederico, notou que ele estava adormecido, sem pulso. Sobre o corpo, disse que se encontrou com Edelvânia e pediu para ela ajudar para sumir com o corpo, pois ninguém acreditaria que o menino tinha tomado os remédios.
O menino Bernardo foi morto no dia 4 de abril de 2014, aos 11 anos de idade e seu corpo foi localizado dez dias depois, em uma cova rasa, na mata, em Frederico Westphalen.